A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, “engordou” as reserva de gás do país. Nesta quarta-feira, ela disse que, nos próximos anos, o Brasil poderia ter cerca de 120 milhões de metros cúbicos de gás diários para o sistema interligado, incluindo os Campos de Lula, Franco e Libra. Atualmente, estão disponíveis 65 milhões de metros cúbicos/dia.
Mais tarde, no entanto, a diretora da ANP corrigiu a informação, ressalvando que o número inclui a produção do gasoduto Brasil-Bolívia e do Nordeste do país.
Ela afirmou ainda que o petróleo de Franco, na área do pré-sal da Bacia de Santos poderia ser igual ou mesmo superar a do Campo de Libra, cujo leilão, o primeiro do pré-sal pelo regime de partilha, foi realizado em 21 de outubro.
Magda acrescentou que a produção máxima do Campo de Libra poderia chegar a 1,4 milhão de barris após dez anos do contrato. Esse número representa cerca de 75% da produção atual nacional. Até então, a estimativa da ANP era de produção máxima de 1 milhão de barris de óleo por dia, aproximadamente.
Ou seja, os vencedores do leilão, que inclui duas empresas petroleiras européias e duas chinesas podem ter pago um valor inferior ao potencial do campo.
“O (Campo de) Lula, o de Franco, o de Libra são coisas muito grandes”, disse Magda, segundo a Agência Brasil.
De acordo com ela, as reservas do Campo de Franco poderiam chegar a volumes de petróleo estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.
O Campo de Franco integra o contrato de cessão onerosa de áreas do pré-sal, assinado em setembro de 2010 pela União com a Petrobras, que pagou R$ 74,8 bilhões pelo direito de explorar e produzir petróleo e gás natural nessas em sete áreas.
Fonte: Monitor Mercantil
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