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Morre no Rio, aos 88 anos, o engenheiro naval Nobuo Oguri

Morreu na última quinta-feira (27), aos 88 anos, o engenheiro naval Nobuo Oguri. Membro fundador da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena) em março de 1962, Oguri estava internado desde o início de novembro num hospital do Rio de Janeiro. De acordo com Ricardo Oguri, filho do engenheiro, ele faleceu em razão de uma infecção generalizada após uma cirurgia para a retirada de um tumor na bexiga. Ele completaria 89 anos no próximo dia 6 de dezembro. O enterro acontece neste sábado (29), no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul carioca. O corpo será velado na Capela 2.  

Desde os dois anos de idade vivendo no Brasil, o japonês Nobuo Oguri formou-se em engenharia naval pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele foi presidente do antigo Ishibrás, atual Inhaúma, onde teve seu primeiro emprego como engenheiro, no ano de 1959. No estaleiro, Oguri participou das primeiras conversões no Brasil dos navios petroleiros Vidal de Negreiros e P.P.Moraes, ambos da Petrobras, para os FPSOs P-31 e P-34, respectivamente. 


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No último dia 11 de novembro, já internado, Oguri foi um dos homenageados em jantar de confraternização e comemoração dos 52 anos da Sobena, no Rio de Janeiro. Em setembro, a Enseada Indústria Naval lançou o documentário “Nobuo Oguri, uma lenda da construção naval brasileira”, que retrata a vida do engenheiro que trabalhou por muitos anos no estaleiro Ishibrás, que desde agosto de 2012 tem atuação do grupo Enseada.

Na época do lançamento do filme, o diretor de relações institucionais e sustentabilidade da Enseada, Humberto Rangel, disse que Oguri é um exemplo para todos os integrantes da empresa. "Com a experiência e a vivência que teve como presidente executivo da Ishibrás, ele vem cooperando com a Enseada como consultor para assuntos estratégicos e, quando necessário, em assuntos pertinentes à atividade de construção naval. Além do pioneirismo, Oguri possui um legado de disciplina, dedicação e respeito à segurança e ao meio ambiente”, declarou na ocasião.

Em nota, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, destacou que Oguri é símbolo da construção naval brasileira. Ele lembrou que o engenheiro integrou a equipe de técnicos que criaram uma metodologia na gestão de estaleiros, cujos engenheiros, hoje em dia, ocupam posição destaque em estaleiros e empresas de engenharia naval. “A indústria da construção naval presta homenagem ao engenheiro naval Nobuo Oguri, cujo falecimento muito entristece a todos do setor (...) Hoje, a construção naval brasileira é novamente um setor relevante para a economia brasileira e gerador de oportunidades de empregos qualificados para os jovens”, informou Rocha, no comunicado.


Nota da Redação: matéria atualizada às 17:27 para acréscimo de informações.


Por Danilo Oliveira
(Da Redação)






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