A Mediterranean Shipping Company (MSC) celebrou novo contrato de construção naval avaliado em mais de US$ 1 bilhão para mais dez porta-contêineres. A empresa também está aprofundando seu investimento de longo prazo em gás natural liquefeito (GNL). Outras companhias, como a Maersk e a CMA CGM, têm optado pelo metanol como o combustível alternativo transitório.
O Zhoushan Changhong International Shipyard, estaleiro chinês, relata um pedido para 10 novos porta-contêineres movidos a GNL para a China International Marine Containers (CIMC) e operados pela MSC. O pedido mais recente é para uma embarcação versátil de médio porte com capacidade de 10.300 TEUs, incluindo 1,9 mil contêineres reefers.
PUBLICIDADE
O pedido também expande a carteira de pedidos movidos a GNL da MSC. A companhia recebeu seu primeiro navio de GNL bicombustível, o "MSC Washington", em março de 2022, com analistas na época calculando que a empresa tinha um total de 30 navios movidos a GNL encomendados. Cálculos recentes dizem que esse número dobrou.
O estaleiro, que também recebeu um pedido de 10 navios movidos a GNL da MSC no início de 2023 com capacidade de 11.500 TEUs, destaca que as novas embarcações ficarão cerca de 50% abaixo da linha de base de emissões da Fase III da IMO.
O projeto dos novos navios, assim como o pedido anterior, está sendo desenvolvido pelo CIMC Ocean Engineering Design & Research Institute. Os navios, com a configuração para GNL, serão adaptáveis para o futuro uso potencial de amônia ou metanol como combustível primário.
A MSC, que ultrapassou a Maersk como a maior armadora do mundo no início de 2022, dispõe agora de 5,2 milhões TEUs de capacidade. A MSC também continua comprando navios de segunda mão, bem como expandindo sua carteira de encomendas. A Alphaliner calcula que a carteira total de pedidos do MSC seja de 126 navios com capacidade para mais de 1,55 milhão de TEUs.