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Noruegueses vão conferir estaleiro


Comitiva esteve, ontem, em Suape e está interessada em investir no País
Os noruegueses “invadiram” o Complexo Industrial Portuário de Suape. Ontem, uma comitiva composta por representantes de nove empresas da Noruega visitou as instalações do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e, depois, assistiu a uma explanação sobre o terminal portuário, feita pelo diretor do Suape Global, Silvio Leimig. “Eles são da área de óleo, gás e offshore, estão interessados em investir no Brasil e vieram conhecer a nossa área”, explicou Leimig.
Pelo menos três empresas já estão com escritórios implantados em Brasília e estão na incubadora (nome usado para definir os grupos estrangeiros que estão no Brasil, esclarecendo as formas de incentivo e procurando a melhor localidade para as suas indústrias): Bergen Group Dreggen, Noreq e Novenco. Na incubadora, elas só podem ficar por dois anos. A Novenco, por exemplo, já está há um ano.
Essas companhias concluíram a agenda de atividades ontem, mas estiveram no Rio de Janeiro na segunda-feira, entrando em contato com a Petrobras, Transpetro e outros órgãos do Governo Federal. A intenção é analisar as potencialidades de cada estado e qual apresenta as melhores opções de investimento. Em outras vindas, o Espírito Santo também foi visitado.
“Suape tem todas as condições para pleitear essas empresas. Tem uma infraestrutura muito boa e apoios fiscais que são um diferencial. Hoje, o único problema é a mão de obra”, afirmou Vitor Azevedo Júnior, conselheiro da Intsok (órgão sem fins lucrativos que tem apoio do governo e de companhias privadas para internacionalizar o conhecimento do óleo e gás da Noruega). Ele completou dizendo que, hoje, 40 empresas manifestam interesse de vir para o País.
“Temos um território pequeno (385 mil km²) e apenas 4,8 milhões de habitantes. Porém, um fundo soberano de US$ 3 trilhões a 4 trilhões para investir no exterior. O Brasil está entre os mercados prioritários”, ressaltou o representante do consulado norueguês, André França. A tecnologia da Noruega é de ponta, a especialidade na área de óleo e gás é na produção de plataformas, unidades de perfuração, plataformas FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo). A ideia é aproveitar toda a mão de obra local para construir os empreendimentos e fazer as encomendas.

Fonte: Folha de Pernambuco/PAULO MARINHO

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