A OGX não tem interesse em participar da licitação do campo de Libra,  que será a primeira a ser realizada no novo modelo de partilha de  produção, depois da aprovação pelo Congresso. O presidente da companhia,  Paulo Mendonça, afirmou que o objetivo é participar da exploração e  produção de campos como operadora, o que não é permitido na partilha de  produção, que terá a Petrobras como operadora única do pré-sal.
 
 "Nós criamos ideias. As já existentes são muito mais caras", afirmou  Mendonça, acrescentando que, a princípio, não haverá interesse da  empresa de participar de licitações do pré-sal. Por outro lado, a OGX  tem boas expectativas para a 11ª rodada de licitações da ANP, que deve  ocorrer no primeiro semestre do ano que vem.
 
 Segundo o executivo, parte dos recursos que serão usados na disputa virá  da venda de ativos que a companhia explora atualmente na Bacia de  Campos. O controlador do grupo EBX, Eike Batista, revelou que sete  companhias já procuraram a OGX para adquirir participação nos blocos.
 
 Sem revelar o nome das empresas, Batista garantiu que o preço acertado  por parte das reservas que podem existir nos blocos será superior a US$  8,5 por barril, valor médio obtido na cessão onerosa de até 5 bilhões de  barris de óleo equivalente feita pela União à Petrobras. O empresário  disse ainda que a OGX não pretende fazer oferta pelos blocos que a Shell  colocou à venda no Brasil. Até o fim do ano, a OGX deve receber mais  duas sondas para perfurações em blocos na Bacia do Parnaíba.
Fonte: Valor Econômico/Rafael Rosas | Do Rio
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