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OGX está adimplente até agora no BS-4, em Santos

A possibilidade da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) comprar a participação da OGX, de Eike Batista, no BS-4, onde estão os Campos de Atlanta e Oliva, na Bacia de Santos, poderá existir, na avaliação do presidente da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), Lincoln Guardado. Entretanto, ele explicou que não é algo que a companhia busque agora.

A QGEP é a operadora do BS-4, com 30%, e seus sócios são Barra Energia (30%) e a OGX (40%). Até o momento, a petroleira de Eike, em recuperação judicial, cumpriu todos os compromissos referentes a este bloco, sob pena de perder o direto ao ativo.

O descumprimento de algum compromisso financeiro pode ser uma questão de tempo, já que a empresa não tem condições de permanecer investindo em todos os seus ativos. Guardado descartou a possibilidade de entrar em um tribunal de arbitragem com a OGX para resolver compromissos contratuais e explicou que pode vir a cumprir investimentos no bloco que eventualmente a OGX possa deixar de realizar.

O mercado acompanha com atenção este ativo porque é considerado promissor. Para o Campo de Atlanta, são estimados 260 milhões de barris recuperáveis. Já para o Campo de Oliva, a expectativa é que haja 62 milhões de barris de petróleo recuperáveis.

A compra da participação da OGX no BS-4, segundo o executivo, dependeria do momento em que isso aconteceria e também da oportunidade estar no mercado. "Sem dúvida isso [compra da participação da OGX] fica no radar, mas não é o que vamos buscar", disse Guardado, ao responder a pergunta de um investidor, durante apresentação de palestra em evento da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Rio (Apimec-Rio).

Em um momento em que o mercado assiste a recuperação judicial da OGX, Guardado fez questão de frisar que a QGEP tem riscos na maioria dos seus ativos. "Quem faz exploração não pode ser avesso a risco", afirmou.

Em contrapartida, ele destacou que a empresa trabalha para mitigar esses riscos, por meio da diversificação de portfólio e de sócios, e que tem estudado cada passo dado no mercado. Atualmente, a empresa tem 16 concessões em nove bacias brasileiras. Na 11ª Rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo, realizada em maio, a empresa arrematou oito áreas, sendo cinco delas como operadora.

Ao mesmo tempo que adquiriu ativos para iniciar exploração, Guardado destacou que busca previsibilidade de caixa a partir de ativos como BS-4, com o desenvolvimento do Campo de Atlanta; e também com o BM-S-8, também em Santos, onde foi descoberto o Campo de Carcará. Outro ativo importante para a previsibilidade de caixa da empresa é o Campo de Manati, na Bahia, maior produtor de gás do país.

A QGEP é a maior acionista do Campo de Manati, com 45% de participação, mas a operadora é a Petrobras, com 35%. Outros parceiros são Geopark e Brasoil, cada um com 10%. Para a área, o executivo destacou que a licitação para a instalação de uma estação de compressão deve ter um vencedor entre o fim deste ano e o início de 2014. Os equipamentos serão necessários para evitar que o campo produza menos.

A QGEP prevê média diária de produção por volta de 6 milhões de metros cúbicos de gás para este ano. Já no próximo ano, essa média diária deve ficar em cerca de 5,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

Fonte: Valor Econômico//Marta Nogueira | Do Rio






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