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OSX tem prejuízo de R$ 1,84 bi no 3º trimestre

A empresa de construção naval OSX teve prejuízo de R$ 1,84 bilhão no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 6,92 milhões registrado um ano antes, informou a empresa do grupo do empresário Eike Batista na noite de segunda-feira (25).

O resultado foi impactado por provisões para queda no valor de plataformas e para perdas com calotes.

Justiça aprova pedido de recuperação judicial da OSX

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativa em R$ 1,839 bilhão, ante resultado positivo em R$ 13,1 milhões registrados um ano antes.

A receita líquida total da companhia somou R$ 151,9 milhões, avançando sobre os R$ 80,4 milhões de um ano antes.

A OSX entrou com pedido de recuperação judicial este mês, vinculado ao processo da sua empresa-irmã OGX, em procedimento chamado juridicamente de "distribuição por dependência".

O pedido de recuperação foi aceito na véspera, pelo juiz da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Gilberto Clovis Farias Matos, segundo informações do TJ-RJ.

Outras empresas do grupo EBX, do empresário, incluindo OGX e MMX, podem divulgar resultados de terceiro trimestre na sexta-feira (29), após adiarem datas marcadas anteriormente.

Fonte: Folha de São Paulo/DA REUTERS

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Sem definir regras, Brasil leiloa gás de xisto

O primeiro leilão exclusivo para a concessão de áreas para prospecção de gás em terra, marcado para esta quinta-feira, acontecerá sem que o Brasil tenha uma lei específica para regulamentar a exploração feita por fraturamento hidráulico -técnica usada para a extração do chamado gás não convencional.

Esse tipo de gás fica contido dentro das rochas -diferentemente do gás convencional, encontrado em reservatórios subterrâneos. Por isso, para extraí-lo é preciso explodir as rochas, o que é feito por meio da injeção de grandes quantidades de água misturada a produtos químicos, em grande pressão.

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Conhecida como "fraturamento hidráulico", a técnica é criticado por ambientalistas e foi proibida na França e na Bulgária.

No Brasil, a falta de regras claras levou a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e mais 12 entidades a enviarem à presidente
Dilma Rousseff um pedido para cancelar o leilão, até que se discuta melhor a exploração do gás não convencional no país.

Para o presidente da entidade, Dante Ragazzi Pauli, o leilão está sendo realizado com muita pressa, um erro que o governo vem cometendo em várias áreas. "Não somos contra o leilão, mas é preciso discutir mais o assunto."

Em defesa do leilão, a diretora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Magda Chambriard, diz que está encarando o certame como um "piloto" para iniciar a exploração de gás em terra, seja convencional ou não.

A resolução sobre o fraturamento hidráulico só ficará pronta no começo do ano que vem, "porque não vai ter fraturamento agora", argumenta a diretora da ANP.

Ela espera um leilão mais fraco do que o realizado no início do ano e já sabe que "não vai arrecadar bilhões (de reais)". Apenas 12 empresas depositaram garantias mas, segundo ela, a expectativa é de que seja o início de uma exploração mais intensiva de gás no país.

"Queremos chamar a atenção das empresas para o gás em terra, seja convencional ou não convencional. Com a exploração dessas empresas teremos mais informações sobre essas áreas", afirma.

Segundo ela, a resolução a ser feita trará, por exemplo, a obrigatoriedade do concessionário informar a distância entre a rocha geradora de gás e os aquíferos próximos, para que não haja contaminação. Outro compromisso será o revestimento e a cimentação dos poços, para evitar que eventuais rompimentos poluam a região.

O concessionário também será obrigado a entregar à ANP uma análise do aquífero que se encontrar perto do bloco antes do início da exploração, para garantir uma possível responsabilização do concessionário em caso de contaminação.

Fonte: Folha de São Paulo/DENISE LUNA DO RIO






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