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Participação da Vale pode cair para 40%

Obra da CSP está na fase de terraplenagem desde dezembro. Previsão é de que inicie operação em 2014
Nova composição acionária deve elevar participação da coreana Dongkuk para 40% no médio prazo
A participação da Vale na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) deve cair para 40%, no médio prazo. Neste possível cenário, a composição societária será de 20% para a sul-coreana Posco e 40% para a também coreana Dongkuk.
A mineradora brasileira anunciou na última sexta-feira a entrada da sul-coreana Posco como sócia no empreendimento, assumindo 20% do negócio. Inicialmente, a Vale detém 50% e a Dongkuk, 30%.
O diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou ao jornal Valor que a empresa deverá reduzir a 40% sua participação na CSP, alterando a composição societária no médio prazo.
"A Dongkuk tem a opção de elevar a 40% sua participação", disse Agnelli ao jornal. "Os coreanos serão majoritários. Não é o foco da Vale ser majoritária nesses empreendimentos (siderúrgicos)". O executivo não informou, na entrevista, se há prazo para exercício da opção. De acordo com ele, a entrada do novo sócio demonstra o interesse dos investidores internacionais em projetos no Brasil.
A participação da Posco é considerada pela Vale como estratégica para desenvolvimento da siderúrgica do Pecém.
A assessoria de imprensa da Vale não confirmou a informação. Disse apenas que, oficialmente, a composição societária é a que foi anunciada na semana passada, o que informava que a Vale teria participação de 50%.
Investimentos
A CSP conta com investimentos previstos em US$ 4 bilhões e projeta geração de 15 mil empregos durante a obra. Na fase operacional serão mais 4 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos. Além de placas de aço, a usina produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional.
A Vale garante que vai atuar em parceria com instituições de ensino na promoção de cursos de capacitação técnica para formar profissionais para os postos de trabalho que serão abertos.
Parte da contratação da mão-de-obra especializada também será fruto da parceria entre a CSP e com o governo do Estado, que iniciou a construção do Centro de Treinamento Técnico Corporativo, um empreendimento voltado para a formação de profissionais para atender às empresas instaladas no Pecém.
A CSP terá capacidade de produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço para exportação, podendo chegar a 6 milhões na segunda fase. A obra está na fase de terraplenagem e foi iniciada em dezembro de 2009. A previsão é que o projeto entre em operação em 2014.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)

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