Pernambuco está na dianteira na disputa contra Paraná e Espírito Santo para abrigar uma unidade da empresa holandesa Huisman - especializada em equipamentos pesados para a indústria naval e de petróleo, com investimento estimado em US$ 120 milhões. Se por um lado os concorrentes do Sul e Sudeste têm como vantagens a proximidade com os campos do pré-sal e expertise na qualificação de mão de obra para atuar na indústria pesada, por outro, Pernambuco oferece as melhores condições de infraestrutura, um leque maior de incentivos fiscais e rapidez na liberação de licenças ambientais (Suape já tem licenciamento).
O diretor da Huisman, David Roodenburg, afirma que a empresa vai bater o martelo sobre a localização do empreendimento até o final deste ano. ?Temos pressa, porque precisamos começar a produção já em 2010, inicialmente em uma planta industrial arrendada e depois na nossa própria?, explica.
A Huisman venceu a licitação da Petrobras para a fabricação de um dos dois pacotes de 14 guindastes para plataformas que a estatal está encomendando. O executivo não revela a data, mas diz que o contrato está prestes a ser assinado. Depois de formalizado o contrato, a empresa tem prazo de um ano e meio para entregar a encomenda. Além dos guindastes, a empresa também poderá produzir guinchos para ancoragem de embarcações e torres de perfuração de poços de petróleo. Roodenburg destaca que a implantação do empreendimento depende de uma área de 24 hectares com acesso ao mar e que não necessite de altos investimentos em dragagem e estaqueamento.
Outra empresa interessa em investir em uma nova planta no Brasil para aproveitar as oportunidades do pré-sal é a indiana Larsen & Toubro, que também estava no PE Business.(Fonte: Jornal do Commercio/PE)
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