Receba notícias em seu email

Navalshore

Pesquisador prevê novas medidas de segurança na exploração de petróleo após acidente no México

Pesquisador prevê novas medidas de segurança na exploração de petróleo após acidente no México

Brasília - O vazamento de petróleo ocorrido no Golfo do México há duas semanas deverá reabrir a discussão sobre a segurança da exploração de óleo em águas profundas em todo o mundo. Para o pesquisador Moacyr Duarte, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), é preciso que as empresas que participam desse tipo de atividade tornem públicas as condições de segurança que adotam, e invistam em mão de obra especializada nos países que não têm condições de se preparar para possíveis acidentes.
Duarte, que é coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico e Ambiental da Coppe, disse que o risco de acontecer um vazamento como este existe em todos os lugares do mundo, mas o Brasil estaria preparado para reagir e minimizar as consequências ambientais se algo parecido acontecesse durante a exploração do petróleo na plataforma continental brasileira. Para ele, o Brasil está entre os países que têm maior capacidade de reação a um possível acidente.
Saiba mais...
Tampa para conter fuga de petróleo nos EUA está a caminho da plataforma Obama trabalhará horas extras para limitar impacto econômico da maré negra Abastecimento de água em Pernambuco deve ser normalizado à noite BP começa a perfurar poço de emergência
O pesquisador lembra que a Petrobras tem competência tecnológica e experiência em exploração de petróleo em águas profundas, inclusive explorando poços bem mais profundos do que o que vazou no Golfo do México, que está a 1,5 mil metros de profundidade. “A gente teria capacidade de reação, de mobilização de recursos federais, de captar ajuda internacional”, disse o pesquisador.
O que preocupa o especialista é a possibilidade de um vazamento dessa amplitude acontecer em um país com pouca estrutura para conter os danos. “Por exemplo, em Angola existe esse tipo de exploração e, se ocorresse um acidente dessa natureza, a capacidade do Estado de reagir, em termos de disponibilidade técnica, de equipamento, de organização, seria bem diferente”, avalia Duarte.
Da mesma forma que acontece em outros tipos de tragédias tecnológicas, como acidentes aéreos, após o acidente no Golfo do México devem ser feitas novas recomendações de segurança, previu Duarte.
A Petrobras informou, por meio da assessoria de imprensa, que não irá divulgar um posicionamento oficial sobre o assunto, mas garantiu que todas as medidas de segurança que o empreendimento exige estão sendo tomadas.


PUBLICIDADE



Fonte: Correio Braziliense/Agência Brasil






   Zmax Group    Antaq    Antaq
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Pesa   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira