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Petrobras deixa à deriva barcos de apoio a plataformas de exploração

A redução dos investimentos em exploração da Petrobras começa a afetar um segmento que teve crescimento expressivo nos últimos anos: as embarcações de apoio a plataformas de petróleo, usadas para levar mantimentos e prestar serviços especializados às unidades em alto-mar.

No primeiro semestre, a frota do país registrou queda pela primeira vez desde 2000, de 500 para 488 navios —nem todos, porém, estão operando.


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Estimativas indicam que de 20 a 25 embarcações estejam paradas por falta de contrato. Os navios ficam fundeados na baía de Guanabara ou em frente à praia de Copacabana à espera de solução.

O setor projeta desempenho ainda pior neste semestre, quando vencem 147 contratos com a petrolífera.

O mercado de barcos de apoio engloba desde navios para o transporte de carga a embarcações tecnológicas usadas para o lançamento de equipamentos submarinos.

A demanda por embarcações está relacionada ao número de plataformas e sondas de perfuração em operação na costa. Cada unidade em alto-mar precisa de 3 a 5 barcos de apoio regularmente.

O mercado sente os efeitos da redução nos investimentos da Petrobras em exploração de novas áreas, que caíram 16% no primeiro semestre, para R$ 4,932 bilhões.

O plano de negócios da companhia para os próximos cinco anos prevê foco no desenvolvimento de novas descobertas, com mais cortes na exploração. Por isso, a expectativa é que grande parte dos contratos próximos ao vencimento não seja renovada.

Fonte: Folha






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