Petrobras informou que não obteve o sucesso esperado, após a conclusão da campanha exploratória da Bacia do Rio do Peixe, iniciada em março de 2009. No entanto, a empresa afirma que a área explorada não corresponde a nem 2% de toda a bacia e pode voltar a fazer explorações na área quando houver novos leilões.
Nesta quarta-feira (23) a empresa fez um balanço da exploração na Paraíba, a pedido do Portal Paraiba.com. A assessora de Imprensa da Petrobras, Patrícia Mesquita, lembrou que o investimento foi iniciado com um levantamento sísmico que durou cerca de quatro meses. Depois foram realizadas várias atividades de processamento e interpretação de dados para identificar as oportunidades testadas na perfuração dos poços. Essa primeira fase custou à companhia R$16,5 milhões.
Com o fim da etapa de aquisição sísmica, a Petrobras cumpriu o compromisso com a Agência Nacional e Petróleo, Gás e Biocombustiveis (ANP), firmado no contrato de concessão. Mas, por iniciativa exclusiva da Petrobras, o programa foi além do mínimo acordado com a ANP, e em dezembro de 2010 foi realizada a campanha de perfuração dos poços Pilões N° 1, Santa Helena N° 1 e Triunfo N° 1. O objetivo era testar o potencial petrolífero da área, que foi devidamente analisado na medida em que os poços eram perfurados. Nessa etapa foram investidos cerca de R$ 6 milhões.
Apesar da empresa não ter localizado em seus poços petróleo em quantidade que possibilitasse a comercialização e a viabilização dos poços, a Petrobras não descarta retornar à Bacia do Rio do Peixe, caso ocorram novos leilões da ANP com oferta de novos blocos. Tendo em vista que a empresa agora detém um significativo volume de informações sobre a geologia dessa bacia.
Fonte: Paraiba.com
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