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Petrobras quer ampliar Comperj para óleo diesel

Odiretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmou ontem que deve encaminhar esta semana para reunião de diretoria a proposta de ampliar em um módulo a mais de processamento de óleo o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção no município de Japeri (Baixada Fluminense). A possibilidade já havia sido antecipada por fontes da companhia na semana passada.
Costa, no entanto, não revelou se o novo módulo a ser incorporado ao projeto inicial vai dobrar a capacidade do Comperj. O projeto inicial prevê o processamento de 150 mil barris diários de óleo pesado para a produção de derivados, como nafta, e de petroquímicos, como o eteno e o propeno. Segundo ele, o novo módulo será destinado exclusivamente à produção de óleo diesel.
A matéria-prima continuará sendo o óleo pesado da Bacia de Campos. "Apesar do elevado volume de óleo leve encontrado no pré-sal, pelo menos 60% de nossas reservas são de óleo pesado", disse ele. Segundo Costa, a inauguração do Comperj, aliada à entrada em operação das refinarias de Pernambuco, Ceará e Maranhão, irá tornar a Petrobras uma exportadora de derivados de petróleo. "Vamos ficar autossuficientes", afirmou ele durante o evento de assinatura de um contrato entre a Petrobras e a empresa Gás Verde para a compra do biogás purificado, que será produzido na Usina de Biogás do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho.
A usina vai utilizar o gás produzido pelo lixo, num projeto viabilizado pelo Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O contrato prevê a compra de 200 mil metros cúbicos por dia de gás produzido em Gramacho.
METAS. A companhia informou que as metas do programa são: reduzir as emissões atmosféricas de gases causadores de efeito estufa (GEE); tratar 2 milhões de litros por dia de chorume, substância tóxica proveniente do processo de decomposição de matéria orgânica; recuperar a cobertura vegetal da área do aterro, estimada em 3 milhões de m²; e contribuir para a recuperação dos manguezais adjacentes ao perímetro do aterro, com cerca de 4 km lineares; entre outras.
Em 15 anos, considerando o atual valor de 11 euros para um crédito de carbono, o valor acumulado pela usina será de R$ 254 milhões, a partir da entrega de 1,5 bilhão de metros cúbicos de gás para a Petrobras. O gás verde, como vem sendo chamado, será entregue na Refinaria Duque de Caxias e disponibilizado na rede.
O diretor de Abastecimento comentou ainda que a interrupção das exportações de gasolina deve durar três meses e terá impacto "desprezível" sobre a balança comercial da empresa. A decisão foi tomada após o governo reduzir a mistura de álcool no combustível.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/Com agências)






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