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Petrobras vai investir R$ 40 bi em plataformas e gasodutos

Até 2014, a Petrobras investirá, no Espírito Santo, R$ 40,6 bilhões em diversos projetos que envolvem, além de novas plataformas nos campos do Litoral Sul, gasoduto marítimo, terminal portuário para apoio às plataformas e terminal aquaviário para embarque de gás de cozinha e C5+. A estatal anunciou que deve investir um total entre US$ 200 bilhões e US$ 220 bilhões no período, o que significa que o Estado ficará com uma fatia entre 10% e 11,15% do total dos investimentos.
A informação foi dada ontem, pelo gerente geral da unidade da empresa no Estado, Luiz Robério Silva Ramos, durante palestra promovida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-ES). Também participou da palestra o assessor da diretoria da Petrobras, Ricardo Latgé.
O primeiro projeto incluído nesse investimento é o FPSO Capixaba, navio-plataforma que deveria ter começado a produzir no campo de Baleia Franca, no Parque das Baleias, no Litoral Sul, desde o dia 25 de abril passado. Com capacidade para produzir 100 mil barris por dia de óleo e gás, a plataforma está parada esperando a licença de operação do Ibama, cujos técnicos estão em greve. Esta plataforma produzirá nos poços do pré-sal.
Também neste ano, em novembro, a estatal espera colocar em operação, no campo de Jubarte, em poços na camada do pós-sal, a primeira plataforma com capacidade de produção de 180 mil barris por dia. A P-57, convertida em Cingapura, está agora em Angra dos Reis recebendo os equipamentos de produção e armazenagem.
Essa plataforma, segundo Robério, receberá a produção de 15 poços que serão interligados aos poucos, até o final de 2011, quando a capacidade máxima de produção da plataforma será atingida. Além dos 15 poços produtores, serão interligados à plataforma sete poços injetores, que permitem a injeção de gás nos poços para facilitar a extração do óleo.
Produção
Hoje, a produção capixaba, por dia, varia de 160 mil a 170 mil barris de petróleo e 3 milhões de m3 de gás. Segundo Ramos, a Petrobras já tem condições de produzir 6 milhões de m3 de gás diariamente. "Produzimos o que há de demanda. Sem a necessidade das usinas térmicas, para geração de energia, temos demanda menor de gás. Mas, já podemos produzir mais", explicou.
Até o final do ano, também estará pronta fase III da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), em Linhares. Os investimentos na região permitirão que a estatal chegue à produção de 20 milhões de m3 por dia de gás, até 2015. Para isso, contará com a Unidade de Tratamento de Gás Sul Capixaba (UTG Sul), o campo só de gás, de Caxaréu, que entra em operação neste ano e a otimização do campo de Camarupim, também só de gás.
Os investimentos da Petrobras envolvem ainda o gasoduto Sul Norte Capixaba, que terá cerca de 200 km e ligará o Parque das Baleias ao campo de Golfinho, no Litoral Norte. Esse gasoduto levará o gás dos campos do pré-sal para ser processado na UTGC, em Linhares.
Greve prejudica liberação de FPSO
Desde o dia 25 de abril, a plataforma FPSO Capixaba está pronta para iniciar a produção no campo de Baleia Franca, no Parque das Baleias, Litoral Sul do Estado. Com capacidade para produção de até 100 mil barris por dia, a unidade aguarda a licença de operação que já deveria ter sido emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cujos funcionários se encontram em greve desde o início de abril.
Enquanto isso, os trabalhadores da plataforma esperam, embarcados, que o órgão conceda licença para iniciar a produção. O FPSO Capixaba estava produzindo, até o início do ano passado, no campo de Golfinho, no Norte do Estado. Foi retirado de lá por causa da produção abaixo do esperado, e encaminhado para passar por adaptações em Cingapura.
A adaptação foi necessária porque a plataforma passará a produzir óleo leve, na camada do pré-sal. Quatro poços produtores e um injetor serão ligados do campo de Baleia Franca. Numa segunda etapa, outros três poços produtores e dois injetores, do campo de Cachalote, serão ligados também à mesma plataforma.
Todas as obras de preparação dos poços, gasodutos, unidades de tratamento de gás, além da construção da sede da Petrobras em Vitória devem injetar na economia capixaba, este ano, cerca de R$ 3,8 bilhões, resultante de compras de bens e serviços.
O crescimento das atividades do setor de petróleo pode ser demonstrado pelo aumento nos gastos da estatal com a aquisição de bens e serviços. Em 2005, a empresa gastou R$ 1,2 bilhão com a aquisição de todo tipo de serviço de grandes, médias, pequenas e micro empresas do Espírito Santo. No ano passado, foram gastos R$ 3,4 bilhões, segundo dados da própria Petrobras.

Fonte: A Gazeta (VItória) ES/Denise Zandonadi






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