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Petrobras vende 12% em bloco na África

A Petrobras fechou com a norueguesa Statoil a venda de uma participação de 12% em um bloco exploratório na Tanzânia, dando sequência ao programa de alienação de ativos que prevê levantar até US$ 9,9 bilhões para o caixa da estatal brasileira.

O bloco cobre pouco mais de 5,5 mil quilômetros quadrados da Bacia de Mafia, na costa da Tanzânia, e tem profundidade de água de 1,8 mil metros. Após a conclusão da operação - cujo valor não foi divulgado e está sujeita à aprovação de autoridades do país africano -, a Petrobras seguirá sendo a operadora do bloco, mas com sua participação reduzida de 50% para 38%. A parcela remanescente no consórcio, de 50%, pertence à Shell.

Em comunicado ao mercado publicado na sexta-feira, a Petrobras destaca que a operação traz ao consórcio uma empresa que tem feito, desde o ano passado, importantes descobertas de gás na Tanzânia. Na esteira da notícia e do anúncio, no dia anterior, da descoberta de petróleo de boa qualidade em mais um poço no pré-sal da Bacia de Santos, as ações preferenciais da estatal tiveram alta de 0,96% no último pregão da semana, a R$ 20,05.

No fim de abril, a Petrobras já havia anunciado a venda de 20% em seis blocos no Golfo do México operados pela British Petroleum (BP), levantando US$ 110 milhões. Já a venda de ativos na Argentina foi rejeitada pela companhia na sexta-feira.

Também em comunicado ao mercado, a estatal informou que as propostas apresentadas foram avaliadas, mas nenhuma agradou. A estatal disse, no entanto, que o fracasso das primeiras negociações não afeta seu plano de desinvestimentos.

A negociação na Argentina parecia estar emperrada pelo envolvimento de aliados políticos da presidente Cristina Kirschner. No início do processo de venda, que começou ainda na gestão de José Sergio Gabrielli, a Pluspetrol manifestou interesse, mas foi atropelada pelo grupo Indalo, do empresário Cristóbal López.

A intenção é vender 33% da Petrobras Participaciones S.L. (PPS), que controla a Petrobras Argentina com uma participação acionária de 67,2%. Os demais 32,8% estão na bolsa de Buenos Aires. Já na quarta-feira, a presidente da empresa, Graça Foster, informava que nada tinha sido fechado sobre a venda na Argentina, um dos ativos da estatal que está na lista de bens que podem ser alienados.

Fonte:Valor Econômico/Por Rafael Rosas, Cláudia Schüffner e Eduardo Laguna | Do Rio e São Paulo






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