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Petrobras vende para Statoil participação em bloco na Bacia de Santos

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda de sua participação no bloco exploratório da Bacia marítima de Santos – 8 (BM-S-8) – na área do pré-sal – para a empresa norueguesa Statoil Brasil Óleo e Gás em um negócio de US$ 2,5 bilhões e que envolve o prospecto exploratório denominado Carcará.

Segundo a empresa, a operação, divulgada hoje, faz parte da política de gestão de portfólio da Petrobras “que prioriza investimentos em ativos com maior potencial de geração de caixa no curto prazo e com maior possibilidade de otimização de capital e de ganhos de escala, tendo em vista a padronização de projetos de desenvolvimento da produção”.


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A transação faz arte do novo Plano de Parcerias e Desinvestimentos 2015-2016 que vem implantado pela Petrobras e “sua conclusão está sujeita a determinadas condições precedentes usuais, incluindo o direito de preferência por parte dos demais parceiros no BM-S-8 e a aprovação pelos órgãos competentes”.

Neste contexto, a Petrobras tem obtido vantagens competitivas relevantes no desenvolvimento do pré-sal brasileiro com a aplicação extensiva de projetos semelhantes e equipamentos padronizados.

Em nota, a empresa informa que a venda faz parte “de um processo competitivo e representa um avanço material na parceria estratégica entre as duas companhias que já possuem acordos de cooperação com foco em desenvolvimento tecnológico na área de E&P offshore.

Com relação ao preço base da transação, de US$ 2,5 bilhões, a primeira parcela, correspondente a 50% do valor total (US$ 1,25 bilhão), será paga já no fechamento da operação. O restante do valor será quitado através de parcelas contingentes relacionadas a eventos subsequentes como, por exemplo, a celebração do Acordo de Individualização da Produção (unitização).

O BM-S-8 está localizado na Bacia de Santos e é atualmente operado pela Petrobras, que detém 66% do empreendimento, em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Queiroz Galvão Exploração e Produção (10%) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10%). A nota lembra, ainda, que foi no bloco que ocorreu a descoberta no prospecto exploratório denominado Carcará.

Ainda segundo a Petrobras, ela continua negociando com a Statoil um Memorando de Entendimento, onde outras iniciativas de cooperação estratégica serão avaliadas com o objetivo de uma atuação de longo prazo.

A nota ressalta que “a operação em curso abre oportunidades para que parcerias com outras empresas, com forte expertise e condições de investimento, contribuam para o fortalecimento da indústria de óleo & gás no Brasil”.

Carcará foi descoberto em 2012, no mesmo trend geológico do campo de Lula e da área de Libra, vizinhos ao bloco. Trata-se de uma descoberta de primeira classe, com óleo de alta qualidade em torno de 30º APIe gás associado em um reservatório espesso com excelentes propriedades. O reservatório abrange tanto o bloco BM-S-8 quanto áreas não licitadas ao norte, que,estima-se, devem fazer parte de rodada de licitação prevista para 2017. A Statoil está bem posicionada para ser operadora do campo de Carcará pós-unitização, na sequência desta transação, e a rodada de licitação será uma oportunidade para aumentar ainda mais a participação neste campo. A Statoil estima que os volumes recuperáveis dentro do bloco BM-S-8 estejam na faixa de 700 milhões a 1,3 bilhão de barris de óleo equivalente (boe).

Além da descoberta de Carcará, o BM-S-8 contém potencial exploratório que pode incrementar significativamente seu volume de recursos. A licença está na fase final de exploração, com o compromisso firmado de mais um poço exploratório a ser perfurado até 2018.

– Por meio dessa aquisição, nós estamos tendo acesso a um ativo de primeira classe e fortalecendo nossa posição no Brasil, uma das áreas consideradas chave para a Statoil devido ao grande volume de recursos e à sintonia perfeita com nossas tecnologias e nossa capacidade de execução. O campo de Carcará irá aumentar significativamente os volumes produzidos internacionalmente pela Statoil a partir da década de 2020. Estamos desenvolvendo uma empresa forte no Brasil, com um portfólio diversificado, produção expressiva, oportunidades de exploração de alto impacto e excelente potencial para criação de valor no longo prazo e geração de caixa – afirma Eldar Sætre, presidente e CEO da Statoil.

O valor total da aquisição é de USD 2,5 bilhões. Metade será pago no fechamento da transação e o restante no atingimento de marcos específicos. Esses marcos estão parcialmente relacionados à licença, mas também à futura unitização de Carcará. A data efetiva da transação é 1º de Julho de 2016. A conclusão está sujeita a condições comuns neste tipo de negociação, incluindo a aprovação de parceiros e de entidades governamentais.

A Statoil e a Petrobras estão também em discussões relacionadas à cooperação estratégica no longo prazo. O foco dessa cooperação será nas bacias de Campos e do Espírito Santo, bem como nova cooperação em projetos de gás e desenvolvimento de tecnologia na bacia de Santos.

Petroquímica Suape e da Citepe – Em outra nota, a Petrobras informa que sua Diretoria Executiva aprovou a condução de negociações com a empresa Alpek, em caráter de exclusividade por 60 dias, podendo ser estendido por mais 30 dias, para a alienação de sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).

A Alpek é uma empresa mexicana, de capital aberto, que atua no setor petroquímico e que ocupa uma posição de liderança na produção de poliéster (PTA, PET e filamentos) no mundo.

Essa transação ainda está sujeita à negociação de seus termos e condições finais e à deliberação pelos órgãos competentes da Petrobras e da Alpek, bem como à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

O projeto de alienação da Petroquímica Suape e da Citepe, conduzido através de processo competitivo, faz parte do Plano de Desinvestimentos 2015-2016 da Petrobras.
Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado.

Fonte: Monitor Mercantil/Agência Brasil






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