O Alasca firmou com grandes companhias de petróleo e gás um acordo visando à construção de 1,3 mil km de dutos, responsáveis por futuramente conduzir grandes volumes de gás até pontos de exportação. O gás, uma vez liquefeito, será armazenado e vendido tanto para o mercado interno, como para o mercado asiático. O custo do projeto é um dos mais elevados do mundo: entre US$ 45 bilhões e US$ 65 bilhões, e deve demandar dez anos para ser executado, pelo menos.
Entre as empresas envolvidas no empreendimento, estão a TransCanada, a Exxon Mobil, a ConocoPhilips e a BP. Além disso, o contrato permite também ao estado investir no empreendimento, figurando-se como parceiro do negócio e garantindo seus interesses ao obter uma significativa participação contratual.
A vontade das petroleiras em executar o projeto é grande, já que elas estão tendo que reinjetar diariamente nada menos que 8 bilhões de pés cúbicos de gás nos poços, depois que seu plano de vender o gás a outros estados dos EUA foi inviabilizado pela produção do gás de xisto.
O governador local, Sean Parnell, está otimista e acredita que o acordo histórico vai abrir portas para explorar as reservas de gás do Alasca. Contando com o projeto em questão, a sugestão das companhias energéticas é erguer trinta terminais de exportações de GNL na América do Norte. Para o sucesso do empreendimento, no entanto, será necessário superar as exigências de ecologistas e mesmo as complexas condições ambientais da região. O Alasca é, de longe, o maior estado dos Estados Unidos e um dos menos povoados.
Fonte: Monitor Mercantil
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