Encarregada da construção e integração de módulos da plataforma P-76, da Petrobras, a Techint afirma – sem dar detalhes sobre o cronograma – que “o projeto está sendo desenvolvido dentro dos prazos previstos” e que não foi afetado pela crise financeira da estatal. O contrato, de US$ 889 milhões (mais de R$ 2,8 bilhões), está sendo executado em consórcio com a francesa Technip no estaleiro de Pontal do Paraná, no litoral.
Cerca de 700 pessoas trabalham no local e, segundo a Techint, o pico de pessoal está previsto para o segundo semestre. A empresa não informou quantos funcionários estarão empregados no auge dos trabalhos, mas, há um ano, a estimativa dela era de que 2,3 mil trabalhadores trabalhassem simultaneamente no estaleiro por volta de julho de 2015.
A Petrobras informou que o casco da P-76 chegou na semana passada ao estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, onde serão concluídos os trabalhos de construção e montagem do casco e da casa de máquinas. Segundo a estatal, a chamada conversão do casco deve ficar pronta no terceiro trimestre. Em seguida, a estrutura será transportada para Pontal do Paraná, para a instalação dos módulos da planta de processamento de petróleo e gás.
Antes da P-76, o estaleiro da Techint estava construindo duas plataformas para a OSX, de Eike Batista, no valor de cerca de R$ 1 bilhão. Os trabalhos foram interrompidos em meio à crise do “grupo X” e, mais tarde, cancelados, causando a demissão de mais de 2 mil pessoas. Em novembro, a Techint e a OSX fecharam “acordo definitivo” para encerrar as disputas envolvendo valores do contrato. Os termos desse acordo não foram divulgados.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)/Fernando Jasper
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