Benefício principal apontado para o projeto é a geração de 1,2 mil empregos na região pobre do Serviluz
O estaleiro Promar Ceará ainda é virtual, mas muito se debate sobre sua localização, benefícios e impactos. O primeiro aspecto tem motivado as discussões: uns contra e outros a favor da Praia do Titanzinho como destino para o empreendimento. São os benefícios e os impactos que dividem as opiniões, além dos aspectos legais.
A condição de virtual deve-se ao processo de licitação para construção de oito navios gaseiros da Transpetro. O resultado, se favorável ao Promar Ceará, pode tornar o projeto uma realidade no Estado. O empreendimento lidera a disputa de preços, seguido pelos projetos do Estaleiro Ilha S/A (Eisa) e Mauá, ambos no Rio de Janeiro.
Estes podem construir os gaseiros, se a negociação entre a estatal e investidores do Promar não avançar, conforme prevê o edital de licitação.
Entre os benefícios, está a criação de 1.200 empregos diretos e 5.000 indiretos. Na lista de impactos, estão o meio ambiente e a requalificação urbana. Uma questão legal que impediria o projeto é o Plano Diretor, que diz que o local é Zona de Proteção Ambiental.
O que eles pensam
Conflito de propostas
"A Zona de Proteção Ambiental é mais um elemento dificulta- dor para a instalação do esta- leiro no Titanzinho. Será pre- ciso mudar o Plano Diretor. Há conflito no encaminhamento de propostas para o desenvol- vimento da área. A Prefeitura prevê requalificação urbana. O governador quer o estaleiro."
Odilo Almeida
Presidente do IAB-CE
"O estaleiro é importante para a economia do Ceará, pela geração de empregos e pelo desenvolvimento tecnológico. O Titanzinho não deve ser área de proteção ambiental, porque o projeto do estaleiro substitui a ampliação do Porto do Mucuripe, que já estava previsto e tem licenciamento."(Fonte: Diário do Nordeste/CE/Edilson Teixeira Júnior/Presidente da AEDI)
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