Realidade virtual, qualificação real

Demanda intensa amplia mercado para simuladores e centros de treinamento baseados no uso do equipamento

No atual cenário nacional de falta de mão de obra qualificada na indústria naval e de petróleo e gás, os simuladores navais ganham importância cada vez maior. Esses equipamentos ajudam a capacitar operadores, técnicos e engenheiros em diversos tipos de operações portuárias e offshore, além de reduzirem os custos de treinamentos corporativos. Apesar de não haver informações detalhadas, estimativas do mercado apontam que não existem muitas unidades em operação no Brasil.

Mas, aos poucos, isso tende a mudar. Em julho, a Maersk Training, subsidiária da dinamarquesa Maersk, inaugurou um centro de treinamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com simuladores que reproduzem as condições dos portos e do mar em um ambiente virtual.
Com investimentos de mais de R$ 10 milhões, a Maersk quer se tornar o maior polo de qualificação marítima do país a partir de 2016. Segundo Hans Dürke Bloch-Kjær, diretor administrativo da Maersk Training, a empresa se estabeleceu no Brasil por causa das descobertas dos últimos anos de campos de petróleo e também pelo deficit local de mão de obra qualificada. A companhia quer capacitar cerca de quatro mil profissionais por ano. Os simuladores serão usados principalmente para treinar profissionais que atuam na perfuração de poços de petróleo e em operação de embarcações, especialmente de navios de apoio às plataformas petroleiras.
— Conversamos com vários clientes importantes antes de vir para cá e muitos reclamaram da falta de operadores de guindastes qualificados. Todos nos encorajaram a vir para o Brasil — diz o presidente da Maersk Training, Claus Bihl.
Alexandre Vilela, consultor marítimo na Westshore do Brasil, lembra que até 2020 serão entregues 38 novas plataformas petrolíferas e 50 novas unidades de Mobile Offshore Drilling Units no país. De 2016 a 2020, 33 sondas de perfuração, nacionais e importadas, entrarão em operação.
Ao mesmo tempo, o déficit de oficiais formados em comparação com o número de vagas abertas vem aumentando nos últimos anos e deve atingir o auge no ano que vem, informa Vilela, com base nos dados do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma).
O treinamento pela Maersk Training abrange várias áreas, como Tecnologia de Perfuração (drilling technology), segurança e comunicação. Os simuladores permitem aos alunos experimentarem em um ambiente controlado o manuseio de equipamentos complexos e de grande porte como guindastes portuários, embarcações e operações de posicionamento dinâmico. Segundo o gerente comercial da Maersk Training, Alex Albuquerque, o Simulador de Manuseio de Âncoras (Anchor Handling Simulation) é a “menina dos olhos” da empresa no Brasil, por conta das operações de prospecção de petróleo em águas profundas no pré-sal.
A Maersk não é a única que está investindo pesado na área de simulação. Em abril, a Petrobras e o Senai/Firjan assinaram convênio de R$ 83,6 milhões para o desenvolvimento de 14 simuladores navais nos próximos cinco anos. O valor é proveniente da aplicação de recursos associados aos investimentos obrigatórios da estatal em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em treinamento.
A Petrobras já conta hoje com três desses equipamentos no Núcleo de Treinamento Offshore Nelson Stavale Malheiro, em Benfica, no Rio de Janeiro, mesmo lugar onde as novas unidades ficarão instaladas. De acordo com a estatal, mais de quatro mil empregados da Petrobras desde 2006 nesses foram treinados nesses três simuladores: de Lastro, Planta de Processamento Primário e o Centro de Treinamento em Instalações Elétricas.
A empresa informa, por meio de assessoria de imprensa, que os 14 novos simuladores de operações que encomendou atendem a três áreas, todas diferentes das atuais: Naval, Processamento e Elétrica. A construção dos equipamentos começou junto com a assinatura do convênio. Todos serão entregues de forma escalonada, sendo que o último simulador está previsto para ser concluído em 2017.
— É importante termos mão de obra qualificada para conseguir tripular nossas sondas, plataformas, embarcações, sejam elas próprias ou afretadas. Os simuladores são importantes nos quesitos de segurança e confiabilidade das operações”, afirmou José Formigli, diretor de Exploração e Produção da Petrobras, no evento de assinatura do convênio. Os novos equipamentos buscam atender à demanda de capacitação decorrente das novas unidades da Petrobras que entrarão em operação até 2020, mencionadas no lançamento do centro da Maersk.
Os três simuladores da estatal já em operação foram desenvolvidos pelo Departamento de Engenharia Naval da Universidade de São Paulo (USP), que tem um histórico de 25 anos de trabalho com simulação de plataformas de petróleo. “Temos vários projetos, todos com desenvolvimento 100% brasileiro, feitos com trabalho de alunos de pós-graduação. A Petrobras precisava estudar o cenário marítimo do Brasil. Assim, formou uma parceria com a USP, que se tornou um dos centros pioneiros de estudo da costa brasileira, que possui condições ambientais diferentes de outros lugares do mundo”, explica Eduardo Aoun Tannuri, professor-associado do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da universidade.
Um dos frutos da parceria foi o sistema Dynasim, que também contou com apoio de departamentos de tecnologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O software, que é constantemente aperfeiçoado, permite a criação em ambiente virtual de condições ambientais e fazer a modelagem de portos do Brasil. “Em 2009, por causa de uma forte demanda por simulação de portos, ajustamos o código do programa para criar um simulador marítimo hidroviário. Na mesma época, fizemos para a Transpetro uma adaptação do software de simulação de plataformas para manobras de navios. São modelos matemáticos bem fiéis”, diz.
De acordo com Tannuri, a USP tem duas versões de simuladores: uma com 11 e outra com 25 telas de imagem. E há planos de expansão. “Vamos construir uma extensão de 200 metros quadrados, com cinco simuladores integrados, sendo que um deles terá projeção até no chão. A previsão é que fiquem prontos dentro de dois a três anos.” O centro acadêmico tem também um tanque de ondas — onde ondas podem ser vistas batendo em um modelo real de navio por todos os lados — e um tanque de reboque com 250 metros de comprimento, que mede a resposta da embarcação à correntezas e manobras em um tanque de vento. “Tem muitas empresas e instituições que focam somente na parte de software dos simuladores, que, ao meu ver, podem ser usados apenas para treinar tripulantes e não para simular manobras em portos, pois não levam em conta testes feitos em tanques reais. O trabalho com simuladores é, antes de tudo, um trabalho de engenharia”, explica Tannuri.
O professor conta ainda que a universidade foi contratada pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) para estudar o impacto de algumas obras do porto de Salvador (BA) sobre porta-contêineres. A USP mostrou, através de um simulador, que era arriscado a Petrobras fazer alguns tipos de atracações no porto de Suape, em Pernambuco. “Por conta disso, estão ampliando o canal para abrigar os novos navios da estatal. Existem inúmeras obras em andamento por conta do Plano Nacional de Dragagem e os simuladores sempre vão ser requisitados para testar a viabilidade ou não de alguns projetos”, conta.
Em 2004, o Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar) criou a Fundação Homem do Mar (FHM), para aprimorar a especialização dos profissionais da marinha mercante brasileira. Em 2006, a FHM criou junto com a UFRJ o Centro de Simulação Aquaviária (CSA) em um andar de 400 metros quadrados em um edifício no centro do Rio de Janeiro. A verba para início do CSA foi obtida através de uma emenda parlamentar no valor de R$ 2,5 milhões, direcionada à UFRJ, através do Ministério da Ciência e Tecnologia. “Na década passada, quem quisesse se especializar um pouco mais no setor naval tinha que ir para outro país. Como havia demanda, começamos a planejar a criação de um centro de treinamento aqui no Brasil”, diz Jailson Bispo, diretor Financeiro da FHM.
Segundo ele, para a criação do centro foi feito um levantamento técnico em diversos centros de treinamento nos EUA, Dinamarca e Noruega — países líderes em simulação aquaviária. “Fizemos uma pesquisa e chegamos à conclusão de que, se quiséssemos ter aulas em um nível internacional, teríamos que trabalhar com simuladores navais”, afirma. Além do preço, pesou na escolha do FHM os sistemas operacionais. “Optamos por um software que pudesse ser atualizado facilmente, através da internet”, frisa.
A empresa de simulação naval escolhida foi a multinacional Transas. A FHM conta com dois simuladores de passadiço offshore, um de posicionamento dinâmico, outro para gerenciamento de crises, como o treinamento no combate à poluição, e de praça de máquinas em computadores pessoais, todos interligados. Como todos os simuladores navais, é possível o usuário mudar instantaneamente as condições ambientais, como o tempo e a luz do dia. “Outra facilidade foi a opção de criar customizações próprias de modelos de portos e embarcações. Não precisamos depender do desenvolvedor do programa, como ocorre em muitos contratos nessa área. Isso dá uma liberdade muito grande”, o executivo.
A modelagem, no entanto, tem sempre que ser acompanhada de perto por algum especialista na área, pois corre o risco de ficar distante da realidade. Mesmo assim ainda pode acontecer problemas. “Fizemos o modelo de um porto, com base nos dados de engenharia e matemáticos, GPS e informações colhidas com trabalhadores. Testamos no simulador com o capitão de um navio e tudo ocorreu sem problemas. Mas quando esse capitão foi fazer alguns exercícios em alto-mar, nos relatou que as luzes da cidade onde o porto se localizava atrapalhavam a realização de algumas manobras. Depois disso, fizemos algumas adaptações”, relata.
De acordo com Jailson, apesar de toda a infraestrutura oferecida atualmente, muitos ainda relutam em enviar os funcionários para treinamento. “É falta de visão. A qualificação está muito mais barata nos dias de hoje do que antigamente. Parece que não percebem que vale muito mais a pena investir na prevenção de acidentes do que na remediação dos mesmos.”
Assim como a USP, a Fundação Homem do Mar planeja expandir o seu centro de simuladores. A organização comprou um terreno de 855 mil metros quadrados em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde pretende investir, dentre outras coisas, em equipamentos de treinamentos para rebocadores portuários e offshore e guindastes portuário e offshore. Do tamanho total do terreno, 150 mil metros quadrados serão usados como área útil.
O empreendimento de R$ 30 milhões, com 68 apartamentos, se encontra hoje na fase de licenciamento e deverá entrar em operação no início de 2015, se tudo correr conforme o planejado. “O aluno trabalha embarcado e queríamos fazer um centro de treinamento com condições parecidas com a que ele tem a bordo, ou seja, um lugar em que ele saísse do trabalho direto para ‘casa’, não precisando encarar um engarrafamento. É assim que funciona os centros de treinamento para o setor em quase todo mundo”, diz Jailson.
Um segmento que deve impulsionar a procura por treinamentos com simuladores navais é a Carta Náutica (ECDIS, sigla em inglês de Electronic Chart Display and Information System), um sistema de navegação computadorizado e integrado com GPS, cujas normas atualizadas pela International Maritime Organization (IMO).
Celso Pinheiro, diretor da Vision Marine, estima que a demanda por treinamento no setor naval está crescendo no país. A empresa representa a Transas no Brasil desde junho. Para acompanhar a demanda, a companhia está aumentando o número de turmas. Além de trabalhar com qualificação, a Vision Marine também vende simuladores. “Dependendo do porte da empresa, é perfeitamente válido adquirir um simulador só para ela. Mas tem que saber que, além dos custos operacionais, só terá os próprios funcionários como alunos. Por isso, muitas vezes é mais válido contratar um centro terceirizado do que adquirir um equipamento”, diz o empresário. Daniela Pinheiro, gerente do Centro de Treinamento da Vision Marine, informa que algumas empresas estão sendo multadas por não estarem de acordo com normas do IMO: “Muitos esperam tomar multa para depois correr atrás e fazer o curso. Todo mundo terá que estar adequado até 2018.”
Novas normas da IMO determinam que a partir de 2014 navios acima de três mil toneladas devem ter equipamento leitor de Carta Náutica Digital.
A Cash Computadores e Sistemas, do Rio de Janeiro, é outra companhia que trabalha com simuladores de ECDIS. Norberto Coelho da Silva, diretor da empresa, concluiu em fevereiro a negociação com a Image Soft Oy para comercializar um sistema de simulação para treinamento marítimo. “É um simulador integrado ao sistema de carta náutica. Como em vários outros equipamentos, ele também permite o uso multiplayer, ou seja, vários usuários interagindo através de interfaces diferentes”, afirma. O software também permite a customização de objetos 3D e paisagens, como portos.
Enquanto no sistema da FHM a avaliação da performance do aluno é feita com base nas observações de um instrutor, o programa da Image Soft trabalha com cenários padronizados e pontuações automáticas ativadas por determinados eventos, como tempo, posição e distância de outras embarcações. Além da parceria com a multinacional, a Cash desenvolve há mais de dez anos programas para navegação, utilizando cartografia náutica eletrônica, como Nasareh (de navegação aquaviária), Sistema de Tráfego Aquaviário (SisTrAq) e Sistema de Navegação em Águas Restritas (ou SNAR, utilizado em hidrovias).
Desde março, a filial brasileira da multinacional L3, sediada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, possui um simulador de posicionamento dinâmico. A empresa fabrica seus próprios equipamentos. “Inicialmente o nosso foco é o posicionamento dinâmico, mas pensamos na possibilidade de futuramente nos envolver também com simulador de navegação. É parte da nossa estratégia comercial. Com os simuladores já montados, podemos demonstrar melhor toda a capacidade de interface. Nós levamos o material para outras companhias e fazemos demonstrações no próprio local. Isso nos dá a possibilidade de ter uma relação comercial muito melhor”, diz o diretor de Vendas Regionais da L3, Lucas Corrêa.
A paulista Oceânica também usa simuladores navais em análise de cenário e treinamento, mas sempre com foco em hidrodinâmica, ou seja, a resposta da embarcação. Parceria com o holandês Marin (Maritime Research Institute Netherland) garante a fidelidade da resposta da simulação. De acordo com Daniel Cueva, diretor da Oceânica, a vantagem de usar o sistema do Marin é a calibração dos modelos próprios com o banco de dados do instituto holandês.
— Duas empresas de navegação optaram pelo simulador da Marin. Vendemos esses equipamentos, mas o nosso foco é a execução de serviço de análise — diz Cueva. “Não vendemos uma simulação, mas a análise na qual a simulação é parte do processo. Dentro de um projeto de dois meses, só uma semana corresponde ao trabalho com simulador”, exemplifica.
Segundo Cueva, o que diferencia um simulador de outro é o “grau de engenharia” que há por trás. “O mais caro é manter uma equipe que faz os modelos e a parte de engenharia. Porque senão vira um videogame. O que diferencia é o conhecimento por trás.” O diretor da Oceânica acredita que, com a Lei dos Portos e com o pré-sal, a demanda pelos serviços de análise e treino com simuladores deve aumentar.
Os preços dos serviços prestados pelas empresas de treinamento variam de acordo com cada projeto contratado, sejam cursos de qualificação ou análise. A Fundação Homem do Mar segue uma tabela, mas de acordo com Jailson Bispo pode dar descontos de acordo com a quantidade de alunos de uma turma. Nesse início de operação, a Maersk Training não prevê a concessão de descontos para serviços prestados. A USP informa que replicar o software de simulação que ela desenvolve é quase de graça, mas que por enquanto o programa está sob domínio da Petrobras e não pode ser repassado a terceiros.

Os centros de treinamentos do Brasil, além de receberem brasileiros, recebem chilenos, argentinos e até mesmo europeus. Todo curso de qualificação na área naval tem que ser certificado por uma empresa certificadora, o que o torna válido no mundo todo. Luiz Carlos Almada, gerente de Desenvolvimento da Det Norske Veritas (DNV), lembra que a necessidade de certificação do simulador naval e dos centros de treinamento e qualificação com simulador é estabelecida pela convenção internacional Standards of Training, Certification and Watchkeeping (STCW), que estabelece parâmetros para a qualificação de oficiais e tripulantes de embarcações.
— A STCW determina que alguns cursos de qualificação naval têm que ter simuladores navais. Esses equipamentos não podem ser um videogame, têm que seguir padrões internacionais — afirma Almada. Não só os simuladores têm que ser certificados, mas o currículo do treinamento. No Brasil, a acreditação das entidades certificadoras é atribuída pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha.
A DNV já certificou mais de 100 simuladores de vários tipos em todo o mundo, como para operação de ponte, posicionamento dinâmico e operação de maquinário. A companhia ainda não certificou nenhum equipamento em operação no país, mas já entrou com requerimento junto à DPC para atuar como certificadora no Brasil.
A Marinha inaugurou em maio, em Belém (PA), o Centro de Simuladores de Navios do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba). Foram investidos R$ 12 milhões no projeto, incluindo a contratação de professores e reforma do imóvel. Inicialmente, para que se possa verificar e testar completamente o comportamento do sistema, o simulador será utilizado apenas na instrução dos alunos do Ciaba. Após estar devidamente testado e os instrutores perfeitamente ambientados, será então disponibilizado para toda a comunidade marítima. O projeto de elaboração e modelagem matemática do simulador foi estudado internamente para atender à STCW.
Para atender a demanda gerada com o crescimento do setor naval e offshore, foram assinados dois termos de cooperação com a Petrobras, no âmbito do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), com o aval da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O objetivo foi modernizar e ampliar o Ciaba e o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), no Rio de Janeiro, e tornar possível a ampliação do número de oficiais da marinha mercante disponível no mercado.
O Ciaga adquiriu um simulador da marca Ship Analytics em 1992, colocado em operação em 1994. A aquisição colocou na época o Ciaga na condição de pioneiro na utilização de simulador completo de manobra de navio tanto no Brasil quanto na América Latina. O simulador do Ciaga é uma ferramenta de ensino tanto para a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) quanto para o Programa do Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (Prepom). O primeiro upgrade no software e no hardware foi realizado em 1996 e desde então outras atualizações foram introduzidas. Com o tempo, o mercado passou por constantes inovações, levando a Marinha a partir para o desenvolvimento de um simulador de passadiço 100% nacional. O projeto está hoje sob a coordenação do Centro de Análise de Sistemas Navais (Casnav).  n

PUBLICIDADE

MCI




Yanmar

      GHT    Antaq
       

 

 

Anuncie PN

 

  Sinaval   Assine Portos e Navios
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira