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RepsolSinopec tem 1,2 bilhão de barris no pré-sal

A RepsolSinopec anunciou, finalmente, as estimativas de reservas do bloco BM-C-33, no pré-sal da bacia de Campos, onde a companhia fez três descobertas. Segundo a espanhola, a soma das reservas encontradas nos reservatórios Seat, Gávea e Pão de Açúcar é de 1,2 bilhão de barris de óleo equivalente (boe) recuperáveis, sendo 700 milhões de barris de óleo leve e condensado e 3 trilhões de pés cúbicos (TCF's) de gás natural, equivalentes a 545 milhões de barris de óleo. A espanhola opera a área com 35% de participação, a mesma da norueguesa Statoil, enquanto a Petrobras tem 30%.

Depois do fracasso da ExxonMobil na busca por petróleo no pré-sal, que levou a americana a devolver o BM-S-22 em Santos, o bloco operado pela espanhola na bacia de Campos é a maior descoberta de uma companhia estrangeira no pré-sal brasileiro até o momento. É uma boa notícia para os investidores preocupados com a perda que a Repsol perdeu sofreu na Argentina com a renacionalização da YPF. Mesmo com essa descoberta, os maiores campos do pré-sal em volume estão com a Petrobras: Lula (5 bilhões de barris de óleo equivalente), Franco (4,5 bilhões de barris) e Cernambi (3 bilhões de boe), só para citar alguns.

No BM-C-33 as sócias farão mais dois poços para delimitação da área antes de apresentar um plano de desenvolvimento da produção para a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Uma fonte a par do assunto explicou que os dois novos poços vão trazer mais informações sobre a produtividade e um grau de certeza mais razoável sobre as reservas. Uma parte do bloco fica fora da faixa do pré-sal delimitada e reservada para o regime de partilha de produção.

O BM-C-33 foi adquirido sob o regime de concessão na 7ª Rodada de Licitações, realizada em 2005. Um dos desafios deverá ser o escoamento desse grande volume de gás a uma distância tão grande da costa, já que o bloco fica a 195 quilômetros do Rio de Janeiro, entre Macaé e Campos. Dinheiro, aparentemente, não será problema.

A Repsol se capitalizou quando vendeu 40% de seus ativos exploratórios no país para a Sinopec por US$ 7,1 bilhões, o que permitiu que a empresa constituída a partir da associação nascesse com US$ 18 bilhões. Desde 2010, a companhia já investiu US$ 12,26 bilhões no Brasil, comprando 40% da empresa formada com os ativos da Repsol, e depois fez operação similar adquirindo 30% da Galp Brasil. Por meio da Repsol, a Sinopec também é sócia de Lula, Piracucá, Sapinhoá e Carioca, na bacia de Santos, e participa de mais doze blocos em fase de exploração.

Fonte:Valor Econômico/Cláudia Schüffner | Do Rio






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