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Romi eleva oferta pela Hardinge para US$ 116 mi

A Indústrias Romi, uma das maiores fabricantes de máquinas-ferramenta do país, elevou em 25% o valor da oferta pública de aquisição (OPA) lançada aos acionistas da americana Hardinge, que originalmente se encerraria ontem. Agora, a companhia brasileira se dispõe a desembolsar US$ 10 por ação da empresa-alvo, em operação que foi prorrogada até o dia 26. Considerando-se a totalidade dos papéis da Hardinge, o negócio pode girar cerca de US$ 116 milhões.
De acordo com o diretor-presidente da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos, a oferta, que anteriormente era de US$ 8 por papel, ainda prevê pagamento à vista, com recursos próprios, e corresponde à última tentativa de compra da companhia americana.
"Entendemos que se trata de um negócio estratégico para as duas empresas e, após conversas com os acionistas, resolvemos ampliar o valor", explicou Santos. De acordo com o executivo, os resultados da Hardinge no primeiro trimestre vieram em linha com o esperado e não interferiram na melhora do preço na OPA. "Verificamos que o papel tem sido negociado no intervalo de US$ 8 a US$ 9,50, numa indicação de qual seria o preço justo para o mercado", acrescentou.
Conforme Santos, a união dos negócios resultaria em uma empresa de máquinas-ferramenta com presença global - enquanto a Romi tem forte presença no Brasil, a americana tem seus negócios igualmente divididos entre Estados Unidos, Europa e Ásia. "Além disso, os produtos são complementares", afirmou. Ao fim do primeiro trimestre, o caixa da empresa brasileira era de R$ 257 milhões, parte do qual será utilizado na potencial compra, que tem como condições a adesão de acionistas detentores de pelo menos dois terços do total de papéis em circulação e a retirada da pílula de veneno (poison pill) adotada pelo conselho de administração da Hardinge para proteger-se da oferta hostil.
A Romi vem tentando desde o ano passado, sem sucesso, iniciar conversas com o conselho da companhia americana, que por duas vezes recomendou aos acionistas a rejeição à oferta. "Acreditamos que o novo valor será bem recebido", afirmou Santos.

Fonte: Valor Econômico/ Stella Fontes, de São Paulo



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