A Shell está iniciando sua primeira perfuração na camada pré-sal, no  Brasil. A companhia anglo-holandesa deve obter, em até cinco semanas, os  primeiros resultados do poço Nautilus, situado no bloco BC-10, na parte  capixaba da bacia de Campos.
Por Redação Multimídia ES Hoje  (redacao@eshoje.com.br).
A Shell está iniciando sua primeira  perfuração na camada pré-sal, no Brasil. A companhia anglo-holandesa  deve obter, em até cinco semanas, os primeiros resultados do poço  Nautilus, situado no bloco BC-10, na parte capixaba da bacia de Campos.
Na  bacia de Santos, a empresa espera começar no fim do ano a explorar o  bloco BM-S-54, que fica no entorno do cluster (conjunto de blocos) onde  estão as descobertas no pré-sal da região, segundo o vice-presidente de  desenvolvimento de novos negócios da área de exploração e produção,  Marco Brummelhuis.
"Pretendemos perfurar em Santos no fim do ano, vai  depender da disponibilidade de uma sonda. Estamos tentando viabilizar  uma para explorar", afirmou o executivo, depois de participar de  palestra na Britcham (Câmara Britânica de Comércio).
No bloco BC-10,  denominado de Parque das Conchas, a Shell já produz de 80 mil a 90 mil  barris/dia, apenas na camada pós-sal. A petrolífera vislumbra, com o  avanço pelo pré-sal da bacia de Campos, incrementar ainda mais a  produção na região. Uma plataforma com capacidade instalada para até 100  mil barris diários já opera no Parque das Conchas, e Brummelhuis não  descarta colocar outra unidade de produção, caso haja necessidade em  função de novas descobertas no pré-sal.
A Shell avalia também como  irá explorar o bloco BS-4, na bacia de Santos. Com reservas totais  estimadas em 2 bilhões de barris, o petróleo na região é bastante pesado  e de má qualidade.
"A produção lá vai depender do preço do petróleo,  da tecnologia que será usada, do custo dos poços, entre outros  fatores", comentou.
Fonte:ES Hoje
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