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Navalshore

Sherwin-Williams no setor naval

Principal marca de tintas nos Estados Unidos, a Sherwin-Williams está investindo para atender o setor naval. No ano passado comprou a Euronavy, multinacional de revestimentos e proteção marítima, que já exportava para o Brasil. Agora, no intuito de ampliar sua atuação nesse mercado - onde a concorrência é muito menor do que na área de tintas imobiliárias - começou a produção desse tipo de tinta na fábrica de Sumaré, em São Paulo.
A expectativa de crescimento do mercado é muito grande, tanto por conta dos navios, como das plataformas marítimas. A companhia já tem contrato com a Petrobras e, com a produção local, pretende ampliar o fornecimento para a empresa. A primeira embarcação pintada pela Sherwin-Williams tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris e faz parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), que, por sua vez, integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O navio consumiu 300 mil litros de tinta.
Embora menos competitivo, o setor de tintas navais exige muito mais tecnologia. As tintas navais precisam ter maior durabilidade e combater problemas de corrosão. Além dos navios e plataformas off-shore, esse tipo de tinta também é usada na pintura de tanques de armazenamento, aço, concreto e pavimentação "O pré-sal também impulsiona muito esse mercado", afirma David Ivy, diretor da Sherwin-Williams.
A participação das tintas industriais (que inclui as navais) representa 24% da receita da companhia no Brasil. Dona das marcas Metalatex, Novacor e Kemtoni, o principal mercado da Sherwin-Williams é o de tintas imobiliárias. Nesse segmento, está apostando no aumento das vendas de tintas brancas reflexivas para a pintura de telhados - dentro de uma campanha movida pelo Green Building Council para diminuir a temperatura do planeta.
Em 2009, as vendas da companhia no Brasil cresceram 12% em valor e 4,5% em volume. Este ano, até maio, o movimento da Sherwin-Williams subiu 12% em volume em comparação com o mesmo período do ano passado. A base de comparação, no entanto, é baixa, por conta da crise. "Para o ano, estimamos um crescimento entre 5% e 6% em volume", diz Ivy. Segundo a própria companhia, sua participação no mercado nacional é de 14%. As principais concorrentes são a Basf, dona da marca Suvinil que pretende investir em uma nova fábrica de tintas em Guaratinguetá, e a Akzo Nobel, dona da Coral.

Fonte: Valor Econômico/ Daniela D'Ambrosio, de São Paulo






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