Até julho, tecnologia evitará que 30 mil metros cúbicos de poluentes contaminem a água
Um sistema aplicado pela Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) está impedindo que a Baía de Guanabara seja contaminada por metais pesados utilizados nas obras de dragagem para a ampliação do Porto do Rio, próximo ao Cais de São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense.
Os sedimentos resultantes da dragagem estão sendo depositados em seis grandes sacos feitos de material sintético, batizados de geotubes. Até o final de julho, a tecnologia evitará que 30 mil metros cúbicos de poluentes – como chumbo, cobre, fósforo e nitratos de amônia – contaminem as águas da baía.
O material com os poluentes está sendo despejado em uma área de 12,5 mil metros quadrados, na Ilha da Pombeba, também na Guanabara. O local foi determinado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), responsável pelo monitoramento da água.
O projeto é coordenado pelo pesquisador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da Coppe, Aurélio Lamare Soares Murta. O Instituto da Coppe também responde pelo gerenciamento ambiental do projeto.
Segundo Murta, se estes insumos fossem despejados num aterro usando técnicas convencionais, causariam sérios impactos ao ambiente.
- Os sacos retêm o material contaminante. Como a geotube é permeável, o sedimento contaminado fica retido e a água é liberada sob monitoramento constante.
Fonte: R7
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