Coordenador de Riscos de Petróleo do IRB disse estar confiante com ritmo de crescimento da indústria, mas destacou que alguns projetos podem chegar a custar US$ 2,5 bilhões
RIO - O coordenador de Riscos de Petróleo do IRB, Carlos Vinícius Simonini, disse nesta quinta-feira, 20, que a maior dificuldade do segmento de resseguros em relação ao setor de petróleo é o valor elevado de cada projeto. "No Brasil, alguns projetos que entram no nosso portfólio somam US$ 2,5 bilhões cada um", comentou em apresentação em seminário sobre resseguros hoje no Rio.
Ele se disse confiante com o ritmo de crescimento desta indústria e, consequentemente, com a procura de resseguradoras. "Apesar dos três grandes acidentes ocorridos na década, - o último e maior deles no Golfo do México em 2010 - há cada vez mais empresas entrando neste setor e o mercado cada vez mais aquecido, porque há a necessidade de dar conta da crescente demanda da indústria do petróleo como um todo e em especial no Brasil", comentou.
Segundo ele, a companhia registrou até julho negócios na área de Exploração e Produção de Petróleo de US$ 266 milhões, número que supera em larga margem o movimento de 2010 - US$ 150 milhões - que foi menos aquecido por conta da crise dos anos anteriores, e ainda superior ao ano todo de 2008, quando foram registrados negócios de US$ 200 milhões neste segmento (o melhor resultado até então).
A perspectiva é aumentar neste mesmo ritmo a proporção de resseguros para a indústria de petróleo nos próximos cinco anos no Brasil. "Há um crescimento contínuo. Isso é fato e acreditamos que isso deva se manter", disse.
Fonte: Agência Estado/KELLY LIMA
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