Editorial

A Marintec - Navalshore acontece este ano ensanduichada entre a Copa do Mundo e as eleições. Embora o ano esteja prá lá de atípico, o entusiasmo dos expositores é um contraponto ao clima de velório que impregna os analistas econômicos frente ao pequeno crescimento do PIB. Reportagem nesta edição mostra o que esperam os participantes da feira. A Marintec - Navalshore não para de crescer, revelando que as empresas ainda acreditam no setor naval e offshore e têm ânimo para investir. Problemas como os que afetam o estaleiro Eisa ou que paralisaram obras no polo naval gaúcho são percebidos como pontuais. Claro, a indústria naval e toda a cadeia de fornecedores sofre as consequências das agruras da Petrobras. Há relatos de empresas que estão com problema de caixa, e nesse aspecto esse é um ano problemático. Mas, informa o Sinaval, chega aos 80 mil o número de trabalhadores diretos na construção naval em 2014, com prognóstico de 100 mil em 2016. É quase um oasis, uma notícia completamente descolada do noticiário econômico cotidiano. As próximas eleições não favorecem o clima positivo e somente depois de realizadas a histeria do noticiário eleitoreiro dará lugar a uma percepção mais sensata do país. Aguardemos.


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