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Produtos e Serviços

Certificado
A Villares Metals foi certificada como fornecedora global da FMC Technologies. Isso significa que a siderúrgica produtora de aços especiais não planos de alta liga localizada em Sumaré, interior de São Paulo, está apta a fornecer peças forjadas em aços e ligas especiais para o segmento de óleo e gás a todas as plantas da FMC Technologies, líder global para a indústria de energia. A FMC Technologies atualmente possui plantas em países como Estados Unidos, Reino Unido, Cingapura e Noruega. 

De acordo com Edilson Rocha, gerente de contas do segmento de óleo e gás da Villares Metals, a certificação foi resultado de um trabalho focado na inovação e aperfeiçoamento dos produtos. “Demos início a um processo de qualificação juntamente ao departamento de engenharia da aplicação com o objetivo de agregar valor ao nosso produto, tanto nos acabamentos quanto nos serviços”, declara o gerente. “O Centro de Tecnologia da FMC Technologies nos informava o que poderia ser melhorado e assim aprimoramos a performance do material.”

O gerente de contas da Villares Metals para a FMC Technologies, Marcio Moreira, declara que a certificação como fornecedor global exige um processo de avaliação, em conformidade com diversas características técnicas. “O processo para a certificação pode durar entre seis meses a um ano. No caso da Villares Metals, durou oito meses, com a análise de peças forjadas”, explica Moreira, que ressalta: “O certificado não qualifica o produto, mas o fornecedor. Portanto, ele qualifica a Villares Metals como um fornecedor cujos produtos e serviços se alinham às bases de trabalho da FMC Technologies”.

Caterpillar
A Caterpillar deve trazer ao mercado brasileiro no próximo ano um sistema de rastreamento de embarcações e monitoramento remoto de motores e grupos geradores marítimos. Denominada Gplink, a tecnologia está em processo de homologação pela Anatel e deve estar disponível no país no início de 2014. O sistema foi apresentado durante um seminário da Sotreq, revendedora do fabricante, no último dia 12 de setembro, no Rio de Janeiro.

O Gplink monitora remotamente as variáveis dos motores e grupos geradores, como horímetro, rotação, consumo de combustível, temperaturas e pressões, entre outros. O monitoramento pode ser feito a partir de qualquer computador habilitado para internet, smartphone ou dispositivo móvel. Assim, os proprietários e operadores das embarcações terão acesso às informações de operação, podendo avaliar o desempenho do motor praticamente em tempo real. A transferência de informações é realizada por uma rede integrada de satélites e sinal GSM

De acordo com o coordenador de Vendas Offshore da Sotreq, Eduardo Magno, o Gplink é uma ferramenta que propiciará soluções em diagnóstico, auxiliando os clientes da Caterpillar a antecipar falhas, reduzir os custos de manutenção e aumentar a disponibilidade da embarcação. Além disso, os clientes receberão instantaneamente notificações sobre quaisquer alarmes críticos que possam ocorrer com o motor. As notificações de alerta são enviadas automaticamente por mensagens de texto (SMS) e email. “O sistema também possui outras ferramentas interessantes, como por exemplo, o monitoramento por território, onde o cliente recebe um alerta sempre que a embarcação sair de determinada área pré-definida. É possível cadastrar vários contatos para receber os alertas”, destaca o executivo”.

Um dos benefícios do sistema é a automatização da coleta de dados, o que irá ajudar nos relatórios e nas análises da equipe de manutenção, reduzindo drasticamente problemas causados pelo reporte deficiente de informações, antecipando soluções e consequentemente prevenindo paradas. Com o Gplink será possível também identificar possíveis erros de trajeto e até mesmo vícios no comando da embarcação, propiciando economia de combustível. “Os gerentes de manutenção poderão comparar performance de equipamentos e até mesmo de embarcações que possuam operações semelhantes, endereçando mais cedo soluções para toda a frota”, diz Magno.

O executivo acrescenta também que, além de rastrear, monitorar e enviar alertas, o Gplink registra todas as informações, que podem ser consultadas a qualquer momento. “Os dados podem ser armazenados por até sete anos”, diz ele. Um transponder — para receber e transmitir sinal — tem duas antenas e sensores opcionais que fazem parte dos itens que integram o Gplink. A instalação desses componentes na embarcação dura cerca de cinco horas.

Direito Marítimo
O Instituto Mar e Portos (Imapor) está com inscrições abertas para seu MBA em Direito Marítimo, certificado pela UERJ. O curso destina-se a portadores de Diploma de graduação plena em Direito, Economia, Engenharia, Administração de Empresas, Bacharéis de Ciências Náuticas e Oficiais das Forças Armadas Brasileiras ou de curso superior de formação específica emitido por Instituição de Ensino Superior (IES) oficial ou reconhecida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

O curso tem início em 17 de março e será ministrado na sede do Imapor, na Rua Conselheiro Saraiva, 28/3º andar, no Rio de Janeiro. Serão 390 horas, com duração de 19 meses. O investimento é de 19 parcelas de R$ 1.200.

Informações pelos telefones (21) 2233-5809 e 2253-6552 ou e-mail cursos@imapor.org.br

Octopus
A ABB, especializada em tecnologia de energia e automação, apresentou ao mercado brasileiro o Octopus, um software que monitora a movimentação dos navios. A tecnologia foi confeccionada pela Armacon, uma empresa holandesa que desenvolve softwares para a indústria marítima e que foi adquirida pela ABB no ano passado. O Octopus pode ser utilizado para planejamento de rotas, otimização da velocidade e monitoramento de combustível.

De acordo com a companhia, o software combina medições de ondas, previsões meteorológicas e dados de navegação, como velocidade, rumo e o plano de viagem com as características do navio, condições de carga e as medições dos sensores de movimento de forma a aconselhar a tripulação a melhor rota, velocidade e consumo de combustível em todas as condições meteorológicas. O objetivo da tecnologia é possibilitar uma navegação segura e econômica. De acordo com o gerente de vendas da divisão de negócios Marine & Cranes, Alexandre Antoniazzi, o software pode ser utilizado tanto para novas construções como para embarcações já existentes.

“Cerca de 50% das vendas são retrofit e 50% são para novos navios. Então, a qualquer momento você pode adquirir o software”, diz ele, acrescentando que as informações são coletadas a cada seis horas, gerando novas recomendações para uma melhor navegação.

O Octopus foi tema de uma das palestras do OSV & Tugs Seminar, realizado no último dia 11 de setembro, no Rio de Janeiro. Outra solução divulgada pela ABB durante o evento foi o Onboard DC Grid, um sistema de distribuição de energia, automação e propulsão elétrica. A tecnologia interliga todas as fontes de energia em corrente contínua e a distribui por meio de um circuito único. Uma vez que os geradores diesel da embarcação não necessitam mais operar em uma rotação fixa, ela pode ser ajustada para otimização do consumo de combustível. De acordo com a companhia, a tecnologia pode reduzir em até 20% o consumo de combustível.

O Onboard DC Grid também elimina a necessidade de transformadores e quadros principais de distribuição de energia, acarretando na redução da área utilizada e no peso dos equipamentos elétricos. Isso proporciona mais espaço para cargas, tanques de combustível ou áreas de trabalho ampliadas, além de oferecer maior flexibilidade no posicionamento de componentes e sistemas dentro da embarcação. Segundo a empresa, com o Onboard DC Grid o espaço necessário para os equipamentos elétricos a bordo é reduzido em até 30%.

Podem utilizar o sistema navios com sistemas de distribuição de energia em baixa tensão, como embarcações de apoio offshore, rebocadores, balsas e iates. A primeira embarcação a ser equipada com o Onboard DC Grid foi um PSV do armador norueguês Myklebusthaug Offshore.

Soldagem
Com o objetivo de criar uma nova solução para as empresas do setor de soldagem, o InfoSolda, em associação com a ProAQT Empreendimentos Tecnológicos, criou a Central de Qualificação e Certificação de Soldagem – uma maneira de as empresas reduzirem seus custos de certificação em soldagem. “Em vez das empresas suportarem setores internos específicos, com elevados custos já conhecidos de Engenharia de soldagem – inspetores, soldadores, controladores, máquinas de solda, local etc. – elas podem recorrer à Central de Qualificação e contratar o serviço especializado de uma equipe já pronta com conhecimento tecnológico, espaço físico adequado e equipamentos necessários para realizar todos os serviços relacionados à Engenharia de soldagem e inspeção”, explica o professor Luiz Gimenes, gerente do InfoSolda.

Os custos anuais de uma equipe de engenharia de soldagem para uma grande empresa que utiliza soldagem de modo intensivo giram em torno de 1 milhão de reais, ou seja, US$ 500 mil, segundo estimativa do Portal Brasileiro de Soldagem (InfoSolda). Para pequenas e médias empresas, esses valores são proibitivos, já que os serviços de soldagem devem ser desenvolvidos por pessoal especializado e com anos de treinamento, gerando um custo fixo elevado nas empresas, que não está ligado diretamente à produção. Portanto, manter um staff dessa ordem nem sempre é recomendável.

Portos e terminais
O fotógrafo Flávio Berger lança a terceira edição da versão 2012 de seu livro “Portos e Terminais do Brasil”. Em português – inglês, o livro tem formato 30x31cm, 360 páginas, além de DVD com 2.300 fotos aéreas/terrestres e filmagens, 1.100 fotos no livro, informações técnicas e fotos aéreas e terrestres. Informações pelos telefones (47) 9984-6805, 3425-2049 ou 3435-2049.

Tubo flexível
A GE Oil & Gas vem desenvolvendo nos últimos três anos pesquisa em novas tecnologias de tubo flexível para atender às condições específicas do petróleo da Bacia de Santos. Como resultado, é agora uma das duas empresas credenciadas para fornecimento de tubos flexíveis que podem ser usados no local. Os novos tubos flexíveis da GE apresentam importantes avanços. Cada camada do tubo é feita com um material específico para garantir o transporte seguro e confiável de petróleo e gás natural na Bacia de Santos. Os tubos flexíveis tradicionais já são tecnologias altamente avançados para serem capazes de lidar com correntes, temperaturas e pressões extremas. Os tubos desenvolvidos para a Bacia de Santos somam a essas características novos materiais projetados especificamente para suportar o ambiente mais ácido. No total, cerca de 70 profissionais trabalharam no projeto.


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