O diretor-geral da Antaq, Mário Povia, participou, nessa quinta-feira (9), na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, de audiência pública para debater a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências, matéria objeto do Projeto de Lei 8.535/2017. O texto é de autoria do deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ).
O PL, em seu artigo 1º, altera as Leis nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, e nº 10.233, de 5 de junho de 2001, para dispor quanto à competência da ANTAQ na regulação de serviços de praticagem. “Caso o Congresso Nacional decida que a Antaq regule a praticagem, ressalto que a Agência tem competência e servidores qualificados para fazê-lo”, apontou Povia.
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O diretor-geral da Antaq afirmou que a regulação econômica da praticagem “vai muito além de fixar preços”. “O ponto principal é a prestação do serviço adequado, que inclui padrão de serviço, preço justo, qualidade, eficiência, regularidade, questões ambientais, abusividade”, citou Povia, garantindo ao público presente à audiência, notadamente composto de práticos, que a fixação de preço é uma possibilidade e não uma realidade.
Povia afirmou, ainda, que “se a Antaq tiver de regular o serviço de praticagem, essa regulação será econômica, pois a técnica é de competência da Marinha do Brasil, que a faz muito bem”. O diretor-geral da Agência disse que a Antaq fará uma regulação responsável, analisando todo o impacto regulatório que isso possa ter, caso a praticagem seja regulada pela autarquia.
Fonte: Ascom Antaq