O projeto, orçado em U$ 40 bilhões, terá 286 quilômetros de extensão, três vezes mais que o do Panamá, e poderá receber navios de 400 tpb. “O comércio mundial tem se desenvolvido tanto que o mundo precisa de um novo canal, além do que já existe no Panamá por mais de um século”, disse Wang. O Congresso nicaraguense aprovou duas leis em 13 de junho que cedem para a empresa chinesa por um século a construção e gestão do canal, que incluiria uma via seca e uma molhada, dois portos de águas profundas e dois aeroportos internacionais. Entre as dificuldades que foram identificadas para o desenvolvimento do projeto está a falta de relações diplomáticas entre a China e Nicarágua.
O projeto tem gerado críticas de grupos ambientalistas, tanto na Nicarágua e no exterior, sobre o impacto que o canal pode ter sobre o lago, o maior lago de água doce da América Central.
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