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Falta de chuvas desacelera subida do Rio Negro em Manaus, diz CPRM

A falta de chuvas em pleno início do "inverno amazônico" tem prejudicado a subida do Rio Negro. Estudos realizados por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), identificaram que a atuação do fenômeno El Niño tem influenciado o ritmo da cheia. Em dois meses, o rio subiu 1,43 m. O nível considerado é considerado baixo para o período.

O Negro tem apresentado uma elevação gradual que fica em torno de 1 centímetro por dia, segundo medição realizada no Porto de Manaus.

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Em 28 de outubro deste ano o rio media 15,92 metros e nesta terça-feira (29), a cota é de 17,35 metros.“O Rio Negro tem apresentado um início de cheia lento. O El Niño tem influenciado na diminuição das chuvas na Bacia Amazônica e deve prosseguir neste ritmo em 2016”, disse o superintendente do CPRM, Marco Antônio de Oliveira.

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Oliveira explicou que a subida do rio depende quase que 98% das chuvas da região e, somente 2% do desgelo dos Andes. "A chuva é primordial. Com chuvas abaixo da média, teremos cheia abaixo da média. Assim, é provável que a cheia do ano que vem seja menor do que as registradas nos anos anteriores", estimou.
Contudo, a expectativa é que a partir de janeiro, a mudança diária da cota seja maior que 1 centímetro ao dia. "Realmente os valores mais acentuados virão em fevereiro e março com a subida de 5, 10 até 20 centímetros ao dia. A partir de fevereiro já poderemos ver a diferença", afirmou o, funcionário do Porto de Manaus há mais de 40 anos Valderino Pereira da Silva.

Máxima e mínima

Em 2015, a cota máxima do rio Negro foi registrada no dia 29 de junho, com 29,66 metros. A menor foi em 28 de outubro, quando foi observada a queda para 15,92 metros.

O nível mínimo alcançado em 2015, de 15,92, foi o menor nos últimos cinco anos. Em 2014, foi de 19,90, em 2013 de 18,83, em 2012 foi de 15,96 e em 2011 foi de 16,76. A mínima histórica foi registrada em 24 outubro de 2010, de 13,63 metros.
O nível máximo alcançado em 2015, de 29,66, foi o maior dos últimos três anos. Em 2014 a cota máxima foi de 29,50 e em 2013 foi de 29,33. A máxima histórica ocorreu em 29 de maio de 2012, com 29,97 metros.

Do G1 AM/Ive Rylo



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