O preço dos fretes marítimos no Brasil e no mundo segue em seu pico histórico, dois anos após o início da pandemia, e tem impacto direto na inflação. As rotas mais afetadas pelas altas são as de importação da Ásia e exportação para os EUA. O valor médio do frete de um contêiner para a China encerrou 2021 a US$ 9.700, 62% mais caro que em dezembro do ano anterior. Desde janeiro de 2020, a alta acumulada é de 397%, segundo a CNI.
Frete se aproxima de pico, mas pandemia gera incerteza
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O frete cobrado para a costa leste da América do Norte encerrou o ano em US$ 9.300 por contêiner, mais de cinco vezes o preço de um ano antes. Para a Europa, a alta também é acentuada. Os aumentos resultam da desorganização das cadeias globais de suprimento, provocada pela pandemia. Especialistas acham, porém, que, como os preços no curto prazo chegaram ao pico, dificilmente subirão mais. A variante ômicron do covid, todavia, é fator de incerteza.
Fonte: Valor