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Hapag-Lloyd prevê alta de 5% na capacidade de carga

A armadora Hapag-Lloyd, que concluiu o processo de integração com sua concorrente CSAV, prevê um aumento de 5% em sua capacidade global de transporte de cargas no próximo ano. Isso será possível com o início de um novo serviço para o oeste da África. A empresa aposta também no aumento da movimentação de mercadorias do Brasil para a América do Norte e, ainda, na ampliação da cobertura do mercado do Oriente Médio, que receberá três serviços semanais.

A alta cúpula da armadora esteve em São Paulo nas últimas semanas, após a abertura de capital da empresa. O CEO global da companhia, Rolf Habben Jansen, estava acompanhado do diretor para a América do Sul. Andrés Kulka, e do diretor comercial, Thorsten Haeser. Os executivos seguiram para Argentina e Chile, onde também se reuniram com as equipes locais e visitaram clientes estratégicos.


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A abertura de capital da Hapag-Lloyd gerou receitas brutas de US$ 300 milhões para a armadora. O montante permitirá novos investimentos .

“Estamos investindo US$ 800 milhões ao ano. Recebemos sete novas embarcações e encomendamos mais cinco, fora os 16 mil novos TEUs reefer”, explicou o CEO. Segundo o executivo, a maior parte destas aquisições é para atender o mercado latino-americano.

Jansen destacou que o Brasil é uma área fundamental para a Hapag-Lloyd. Isto porque 8% de todos os contêineres embarcados no mundo, pela empresa, passam pelo Brasil.

No ano passado, dos 7,5 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados pela armadora, 700 mil TEU tinham origem ou destino no Brasil. Para este exercício, a estimativa é alcançar os 650 mil TEU.

Segundo o vice presidente da Hapag-Lloyd para o Brasil, Juan Pablo Richards, a diferença entre as demandas de exportações e importações são o principal problema nas operações brasileiras. Enquanto os embarques cresceram 6%, os desembarques registraram queda acentuada. “O desequilíbrio entre o que vem e o que vai aumenta os custos operacionais”, explicou.

“A integração com a CSAV trouxe vantagens competitivas para a Hapag-Lloyd e estamos prontos para crescer no ritmo do crescimento das exportações no Brasil”, destacou. Para Richards, a empresa busca um crescimento sustentável.

Queda

Nos nove primeiros meses do ano, a Hapag-Loyd registrou alta expressiva no faturamento, que saltou de € 1,9 bilhão de janeiro a setembro de 2014 para € 6,8 bilhões no mesmo período deste ano. Mas as projeções para 2015 não são animadoras.

A boa performance do exercício anterior foi possível graças a um crescimento de 28,3% no volume transportado. Mas, neste ano, a armadora deve registrar uma perda de 3% a 4% no fluxo comercial. A projeção também leva em conta os resultados da CSAV.

De acordo com Kulka, mesmo com o cenário econômico não tão favorável no Brasil, na Argentina e na Venezuela, o posicionamento da Hapag-Lloyd é otimista para a América do Sul. “Hoje, oferecemos ao cliente uma cobertura mais completa com conexões melhores para todo o mundo, e um diferencial, o transporte de carga refrigerada, cuja demanda é crescente”, finaliza.

Fonte: A Tribuna online






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