Receba notícias em seu email

MSC

Preços dos fretes marítimos em Angola são altos

Os preços dos fretes de mercadorias marítimas de longo tráfego em Angola ainda são considerados altos devido, entre outros fatores, à ausência no mercado da companhia de bandeira (Sécil Marítima), segundo o director adjunto para as operações do Conselho Nacional de Carregadores, (CNC), Rui Manuel Moita.

Segundo ele, a ausência de uma companhia de bandeira nacional origina que o mercado não tenha uma referência em termos de preços, fazendo com que os operadores diversifiquem os valores na cobrança dos fretes.


PUBLICIDADE



O mercado só poderá regularizar-se, refere Rui Moita, com o reacender da actividade da Sécil Marítima, que se encontra actualmente num processo de reestruturação, com o objetivo de exercer a sua actividade em pleno. Hoje, salienta, os fretes marítimos são negociados, em boa parte, nas modalidades CIF, o que significa, muitas vezes, que o frete não seja discutido directamente pelo importador.

“Não participamos no processo de negociação do frete, recebemos apenas informações dos nossos agentes no exterior quanto aos valores dos fretes apresentados a estes. Já solicitámos aos operadores marítimos que nos forneçam tabelas dos fretes que têm praticado, com a respectiva estrutura de custos, para que nos seja possível efectuar uma análise mais profunda de cada caso e adoptarmos medidas concretas que visem garantir os interesses nacionais, mas nesta vertente não temos sido bem sucedidos”, reclama.

O diretor disse, por outro lado, que o CNC constatou que alguns operadores marítimos não renovaram a sua inscrição para poderem participar no tráfego marítimo de longo curso de e para Angola, conforme preceituado no Decreto Executivo Conjunto nº 68/95 de 22 de Dezembro. Nesse sentido, reuniu com os operadores marítimos a semana passada, para os alertar sobre a renovação da inscrição para acesso ao certificado de embarque.

Assim, todos os operadores de navios interessados em participar no tráfego marítimo de longo curso, de ou para Angola, devem proceder à inscrição e os já inscritos devem proceder à renovação.

Rui Moita diz que o não cumprimento desta medida implica o pagamento de uma multa de três mil dólares americanos ou valor correspondente em moeda nacional. Ainda assim, o CNC tem observado que diversos operadores marítimos têm transportado carga para Angola sem o respectivo certificado de embarque, numa clara violação ao preceituado no Decreto Executivo Conjunto nº68/95, pelo que vai aplicar medidas duras nestes casos, cobrando as multas previstas por Lei.

“É preciso que os operadores marítimos começam a inscreverem-se ou renovem atempadamente a inscrição no CNC para não serem prejudicados”. Em 2010, o concelho teve 40 linhas marítimas cujas inscrições deveriam ser renovadas, em caso de interesse, este ano, com o propósito de assegurar a entrada e saída de mercadorias de longo curso nas águas marítimas angolanas.

O Conselho Nacional de Carregadores é um Instituto Público do Ministério dos Transportes, que tem por fim a coordenação e controlo das operações de comércio e transporte marítimo internacionais, e a atualização, uniformização e simplificação dos métodos e normas de execução.

Fonte: Jornal de Angola/Graciete Mayer






   Zmax Group    Antaq    Antaq
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira