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Receita da Maersk cai 26% no primeiro trimestre 2023/2022

A AP Moller - Maersk obteve uma receira 26% menor no primeiro trimestre. A empresa destaca que o resultado era esperado. "A contínua redução de estoques e a redução de congestionamentos portuários resultaram em menores volumes em todos os segmentos. A receita diminuiu 26% para US$ 14,2 bilhões, de US$ 19,3 bilhões. O EBITDA diminuiu para US$ 4,0 bilhões, de US$ 9,1 bilhões, e o EBIT para US$ 2,3 bilhões, de US$ 7,3 bilhões", informa em nota. A expectativa é de que o primeiro trimestre seja o mais forte do ano.

“Entregamos um desempenho financeiro sólido em um mercado desafiador com menos demanda causada por estoques em declínio. A visibilidade permanece baixa no restante do ano e, passando pela normalização do mercado, continuamos focados em gerenciar os custos de forma proativa. À medida que nos adaptamos a um ambiente de negócios que foi alterado radicalmente, continuamos a apoiar nossos clientes para que enfrentem seus desafios nas suas cadeias de suprimentos. Estamos satisfeitos em ver que os clientes continuam valorizando as soluções de logística integrada e a estreita colaboração que oferecemos”, disse Vincent Clerc, CEO da Maersk.


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No transporte marítimo, as receitas caíram US$ 5,7 bilhões para US$ 9,9 bilhões. A lucratividade do trimestre foi significativamente menor em comparação com o primeiro trimestre de 2022, principalmente devido a menores taxas e volumes de frete, à medida que a demanda foi reduzida. "No entanto, medidas proativas de contenção de custos foram bem-sucedidas e a temporada de negociação de contratos no transporte marítimo está ocorrendo de acordo com as expectativas", diz a companhia.

Em logística e serviços, a receita cresceu 21%, para US$ 3,5 bilhões, impulsionada pela consolidação de aquisições. Organicamente, o primeiro trimestre foi afetado por menores volumes causados por correções de estoques, principalmente por varejistas norte-americanos e europeus, que foram parcialmente compensados por ganhos de novos negócios. Além disso, o desempenho dos negócios subjacentes foi afetado por taxas mais baixas no segmento de carga aérea e demanda mais fraca no comércio eletrônico.

Em terminais, as receitas foram afetadas por menores volumes e receitas de armazenagem, tanto pela menor demanda quanto pelo alívio do congestionamento portuário. A receita diminuiu para US$ 876 milhões, de US$ 1,1 bilhão, mas o forte controle de custos contribuiu para o sólido desempenho financeiro contínuo em Terminais.

O primeiro trimestre foi marcado pela contínua redução de estoques na Europa e principalmente na América do Norte. Embora seja difícil prever o momento exato, a Maersk espera que os volumes aumentem gradualmente na segunda metade do ano.






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