A 'Competição de Demonstração Marítima Limpa' do Reino Unido, criado pelo governo britânico para fomentar projetos de descarbonização, uso de combustíveis renováveis e reduzir emissão de gases do efeito estufa (GEE), vai financiar pesquisas de um consórcio intersetorial composto pela empresa de treinamento, conferências e publicações sobre combustíveis marítimos DFDS, a empresa de transporte marítimo e logística Ship.Energy, a Associação Internacional da Indústria de Bunkers (IBIA) e a inglesa Universidade de Plymouth para qualificação de tripulações e trabalhadores do setor portuário no uso de combustíveis limpos e de baixa emissão.
O projeto Skills 4 Future Maritime Fuels será desenvolvido em três fases: análise da lacuna de competências; desenvolvimento de programas modulares de treinamento abrangendo uma gama de competências; e testes-piloto em situações reais. Llewellyn Bankes-Hughes, presidente e CEO da Ship.Energy, que lidera o projeto, explica que o objetivo é que a força de trabalho marítima tenha acesso a treinamento que proporcione as habilidades necessárias para trabalhar com segurança com novos combustíveis. “À medida que o ritmo da descarbonização acelera, precisamos garantir que o treinamento dos trabalhadores de bordo e em terra esteja em sintonia com a inovação tecnológica e os desenvolvimentos regulatórios”, justificou.
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O conteúdo e a estrutura dos cursos terá como base a experiência e a contribuição de órgãos profissionais e as pesquisas que vêm sendo feitas em Plymouth. “Ao combinar conhecimento acadêmico com dados do mundo real, estamos moldando uma força de trabalho que não só está pronta para operações de baixo carbono, mas também capaz de liderá-las”, explicou Stavros Karamperidis, chefe do grupo de pesquisa em transporte marítimo da universidade inglesa.
Gemma Griffin, vice-presidente e chefe de tripulação global da DFDS, disse que a iniciativa permitirá preparar os trabalhadores para o futuro do setor marítimo, à medida que as empresas investem em embarcações mais sustentáveis e soluções de energia mais limpa. “É vital que nossas equipes tenham o conhecimento e a confiança necessários para trabalhar com segurança e eficácia com novas tecnologias”, afirmou.
