Navalshore 2024

Wilson Sons tem crescimento de 5% na receita líquida de rebocadores

Grupo divulgou seus resultados financeiros na última quinta-feira (23)

 

O ano de 2022 foi positivo para a Wilson Sons, com um crescimento de 5% na receita líquida dos rebocadores e com um aumento na receita média por manobra e operações especiais. Durante o ano passado, o estaleiro do grupo entregou o WS Centaurus e o WS Orion, que já estão em operação. São os dois primeiros de uma série de seis rebocadores com mais de 90 toneladas de tração estática, que se juntarão à sua frota até 2024, alcançando a marca de 150 embarcações construídas nos estaleiros da companhia.

Nos terminais, o resultado, de acordo com a companhia, foi afetado pela escassez de contêineres vazios e gargalos logísticos globais, causando cancelamentos de escalas de navios. Apesar da queda de volume, a receita cresceu ligeiramente ano contra ano com o aumento da receita de armazenagem. Entretanto, a situação parece estar mudando, nos dois primeiros meses de 2023, os volumes agregados registraram crescimento de 5%. A companhia divulgou seus resultados financeiros na última quinta-feira (23), após o encerramento do pregão da bolsa de valores brasileira.

De acordo com Fernando Salek, CEO da empresa, os resultados refletem um mix de receita melhor na divisão de rebocadores; condições favoráveis de volume para o negócio de logística internacional, a Allink; maior atividade operacional na unidade de bases de apoio offshore; e o aumento da receita de agência marítima. "Continuaremos buscando um desempenho de classe mundial da nossa infraestrutura, mantendo a segurança das nossas operações, e buscando consistentemente oportunidades para alavancar nossa posição de mercado, refletindo a resiliência do nosso modelo de negócio e a versatilidade dos nossos serviços para desafiar e transformar o transporte marítimo em benefício de todos os nossos stakeholders”, destacou.

A Wilson Sons registrou lucro líquido de R$ 113 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), 169% superior ao mesmo período de 2021. No acumulado do ano passado, o lucro líquido da companhia foi de R$ 339 milhões, apresentando um crescimento de 51% em relação a 2021. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 2,3 bilhões no ano, avançando mais de 6% sobre o comparativo. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 939 milhões, ficando 9% acima de 2021.

Segunda a companhia, em 2022, a demanda por serviços associados ao mercado de energia offshore melhorou à medida que as atracações nas bases de apoio aumentaram 31% em relação a 2021, e os dias em operação da joint venture de embarcações de apoio offshore cresceram 20% ano contra ano. No 4T22, novos contratos de base de apoio foram assinados com a Petronas e a 3R Petroleum, e os PSVs Torda, Biguá e Fulmar começaram a operar sob novos contratos de quatro anos com a Petrobras.

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