A produção da Petrobras no pré-sal de abril a junho alcançou 1,96 milhão de barris de óleo equivalente (boed), representando 70% da produção total da empresa. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, por meio de relatório de resultados operacionais.
A produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural alcançou 2,8 milhões de boed por dia, 1,1% acima do primeiro trimestre. Os resultados foram obtidos devido à continuidade do ramp-up das plataformas P-68 (campos de Berbigão e Sururu) e P-70 (campo de Atapu), que atingiu a capacidade máxima de produção permitida, de 161 mil bpd, em menos de 13 meses. Também contribuiu para os resultados a estabilização dos níveis de produção das plataformas que realizaram paradas programadas no primeiro trimestre.
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Outros destaques do relatório
• Em junho foi iniciada a operação integrada das Rotas 1 e 2 de escoamento de gás da Bacia de Santos.
• No mesmo mês, foi iniciado o escoamento de gás da P-76 em Búzios.
• Em 5 de julho, o FPSO Carioca concluiu seu percurso até a locação definitiva, no Campo de Sépia, com início subsequente das atividades de ancoragem. O primeiro óleo da unidade está previsto para agosto de 2021.
• Em 18 de julho, a P-70 alcançou a produção de 161 mil bpd, capacidade máxima permitida, após ter concluído o ramp-up em menos de 13 meses.
• O processamento de petróleo do pré-sal se manteve elevado no segundo trimestre, representando 54,7% da carga processada no primeiro semestre, um aumento de 5,3 pontos percentuais em relação ao ano passado e um novo recorde de 898 Mbpd.
• Recorde nas operações de transbordo do terminal de Angra dos Reis no mês de maio, realizando a exportação de 24 cargas de petróleo no mês.
• Em 28 de junho, recorde histórico na oferta de gás natural liquefeito (GNL) regaseificado no país, com uma vazão instantânea de 42 milhões de m³/dia, alcançando, no dia, o volume de 109 milhões de m³/dia na oferta de gás natural total.