A cidade de Macaé começa a se reposicionar como Cidade Energia, após firmar-se nas duas últimas décadas como a capital nacional do petróleo. A Comissão Especial de Controle Ambiental (Ceca) do estado do Rio de Janeiro aprovou , no dia 11, a licença de instalação do porto de Macaé, o Tepor.
Após a finalização do licenciamento, o Tepor entra agora na etapa de assinatura dos contratos dos investidores que irão aportar os recursos necessários para a execução das obras. A Tepor – Terminal Portuário de Macaé Ltda., é a desenvolvedora do projeto.
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O empreendimento contempla diversas atividades logísticas e portuárias, distribuídas em diferentes unidades de negócios. Estão previstas as implantações de um terminal marítimo para movimentação de petróleo; outro multiuso para movimentação de granéis líquidos, apoio offshore e unidade flutuante de regaseificação de GNL; uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) com 60 milhões m³/dia de capacidade; terminal de armazenamento de combustíveis; e terminal de armazenamento de petróleo.
Para o prefeito Welberth Rezende, o novo porto garante a Macaé mais investimentos, novos negócios e principalmente a geração de empregos. “Trabalhamos muito na defesa deste projeto que representa o esforço coletivo do nosso governo, das instituições empresariais locais e também do governo do estado. Este é o resultado de todos que acreditam no potencial da nossa cidade ematrair investimentos, gerar oportunidades e principalmente criar empregos para a nossa população”, destacou o prefeito.
O Tepor representa a parte principal do grande projeto estruturante de Macaé que pretende tornar a cidade a principal referência nas operações do mercado de óleo, gás e energia. Junto ao Tepor, Macaé conta também com a licença de instalação da nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN). Juntos, os empreendimentos criam o maior hub do gás natural do país.
“O Tepor é peça chave para a transformação de Macaé na Cidade Energia. O projeto representa também a confirmação dos mais de R$ 25 bilhões em investimentos que serão consolidados na cidade ao longo dos próximos cinco anos”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna.
A emissão da LI representa a conclusão de um longo processo de análises sobre os impactos socioeconômicos e estudos que indicam a viabilidade de instalação do empreendimento mediante a execução de medidas compensatórias que assegurem a preservação do ecossistema regional.