Os FPSOs de Búzios 5 e Itapu que foram encomendados pela Petrobras para produzir no pré-sal da Bacia de Santos, terão conteúdo local global mínimo de 25%.
Para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis os 25 % estão dentro das exigências contratuais atuais, onde em 2019 o termo aditivo do contrato de cessão onerosa acordado entre a Petrobras e o governo federal alterou os compromissos de nacionalização dos projetos.
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A Resolução ANP n° 726/2018 flexibilizou as exigências de conteúdo local nos contratos de E&P, reduzindo o índice global mínimo de UEPs para 40% – mesmo percentual estabelecido para a construção de poços. Já as atividades de coleta e escoamento terão de cumprir 25% de nacionalização.
A expectativa é que os FPSOs Búzios 5 e Itapu encomendados pela Petrobras para produzir no pré-sal da Bacia de Santos entrem em operação em 2022 e 2024, respectivamente.
Batizado como Almirante Barroso, o FPSO de Búzios 5 foi contratado à japonesa Modec, que encomendou quatro módulos com o Estaleiros do Brasil, no RS e dois com o estaleiro Brasfels de Angra dos Reis, no RJ. Já a unidade está sendo construída pelo Cosco, na China.
A integração do FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes (P-74) foi feita no Rio Grande do Sul pelo estaleiro EBR, sendo a P-74, a primeira das quatro plataformas a serem instaladas no campo de Búzios.
Os cascos de todas os FPSOs que operam no ativo foram convertidos em parte pelo grupo Enseada Indústria Naval, no Rio de Janeiro, e parcialmente em estaleiros asiáticos, que também integraram a P-75 e a P-77. Já a P-76 foi integrada pela Techint, no Pontal do Paraná (PR).
A fabricação e operação do FPSO de Itapu estão sendo licitadas pela Petrobras, com entrega de propostas prevista para 20 de abril.
Fonte: Click Petróleo e Gás