A frota de apoio marítimo em águas brasileiras encerrou fevereiro com 363 embarcações, sendo 324 de bandeira brasileira e 39 de bandeiras estrangeiras, mesmos números apurados em janeiro. Em comparação com fevereiro de 2015, foram desmobilizadas 154 embarcações de bandeira estrangeira e incorporadas 78 de bandeira brasileira. O setor estima que cerca de 37 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira. O relatório mensal da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) aponta que 89% da frota no Brasil correspondem a barcos de bandeira nacional. Nem todas as unidades estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou mesmo fora de operação.
De acordo com a publicação, a frota ao final de fevereiro era composta por 48% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 173 barcos. Outros 19% eram LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 69 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 46 unidades no período, enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 17 PLSVs (lançamento de linhas) e 13 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
Ao final de fevereiro, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 51 unidades (apenas duas estrangeiras), seguida pela CBO (32 embarcações) e pela Starnav (30) — nestes dois casos com todos barcos de apoio de bandeira brasileira. Segundo o relatório, a DOF/Norskan tinha nesse período 23 unidades em sua frota, sendo 18 brasileiras e cinco estrangeiras, enquanto 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira.
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