Empresários e representantes de entidades e de empresas defenderam, na última terça-feira (28), na cerimônia de abertura da OTC Brasil 2025, no Rio de Janeiro (RJ), a expansão da exploração de petróleo e gás no país, inclusive na Margem Equatorial. O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (IBP), Roberto Ardenghy, definiu a continuidade da produção como vital para o futuro do país.
Ele ressaltou que a exploração dos campos do pré-sal, que hoje responde por mais de 75% da produção brasileira, gerou saldo de 36 bilhões de dólares na balança comercial de 2024 e centenas de milhares de empregos. Além disso, disse que a continuidade da produção de petróleo e de gás depende de novas áreas.
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também defendeu a exploração das reservas da Margem Equatorial, que definiu como "marco importantíssimo para a Petrobras, para o estado do Amapá e para o Brasil". Ela anunciou ainda que o campo de Búzios, na área do pré-sal da Bacia de Santos, está prestes a atingir a marca de 1 milhão de barris por dia e tem potencial para produzir 2 milhões de barris diários.
Também o governador do Amapá, Clécio Luis Vilhena Vieira, se manifestou a favor das operações na Margem Equatorial. Ele chamou de "dogmas e fundamentalismos” as críticas de que a exploração pode causar danos ao meio ambiente e disse que seu estado é o mais bem preservado do Brasil, com 97% da cobertura florestal intacta. "Vemos no petróleo uma matriz econômica para financiar o desenvolvimento".
Já o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt, comemorou o início de perfurações da Petrobras na Margem Equatorial para avaliar a viabilidade econômica das reservas locais. “Temos um momento marcante, com a autorização e início da perfuração da Margem Equatorial no Amapá”, afirmou Watt.

















