A NFE colocou em operação dois terminais: o Terminal Gás Sul, em Santa Catarina, e o terminal Barcarena GNL, no Pará. O Terminal Gas Sul (TGS) da NFE é um terminal offshore de importação de GNL com capacidade de aproximadamente seis milhões de toneladas métricas por ano (mtpa) e envio máximo de 500 milhões de pés cúbicos padrão por dia (MMscfd).
O terminal inclui a unidade flutuante de armazenamento e regaseificação de inverno (FSRU) e um gasoduto de 33 quilômetros e 20 polegadas, que conecta a instalação ao gasoduto terrestre existente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).
PUBLICIDADE
O TGS “apresenta uma oportunidade de alto crescimento para a empresa nos mercados brasileiros de energia e gás”, disse a NFE. O terminal está conectado por gasoduto ao mercado de gás.
A empresa prevê que tanto a procura de energia como de gás deverão aumentar substancialmente, enquanto a principal fonte de fornecimento de gás da Bolívia diminuiu e espera-se que diminua ainda mais no curto prazo.
“O TGS está diretamente conectado a mais de 3,5 GW de infraestrutura de energia existente que carece de acordos firmes de fornecimento, tornando o terminal um ativo fundamental no cenário energético em evolução do Brasil”, disse o presidente e CEO da NFE, Wes Edens. “Com numerosos novos projetos de energia necessários para equilibrar a rede no Brasil no curto prazo, a NFE está preparada para atender à crescente demanda, alavancando seu portfólio verticalmente integrado de ativos e experiência em GNL”.
Na semana passada, a NFE também lançou seu terminal de GNL Barcarena de seis mtpa no Parál, com a FSRU "Energos Celsius". Este terminal está estrategicamente localizado na foz do rio Amazonas e serve como única fonte de abastecimento de gás natural no estado do Pará e na região Norte.
A instalação consiste em um terminal offshore e FSRU que fornecerá GNL a vários clientes industriais, incluindo um contrato de 15 anos com a refinaria Alunorte da Norsk Hydro, a maior refinaria de alumina do mundo. O terminal não só apoiará o desenvolvimento industrial, mas também “reduzirá as emissões e a poluição na região amazônica ambientalmente sensível, fornecendo uma alternativa mais limpa, acessível e confiável aos combustíveis à base de petróleo”, afirmou a empresa.
A NFE fornecerá à unidade de produção de alumina da Norsk Hydro aproximadamente 30 TBtus de gás natural anualmente, reduzindo as emissões anuais de dióxido de carbono da refinaria em cerca de 700.000 mtpa e apoiando o compromisso global da Norsk Hydro de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 30% até 2030.
O terminal de Barcarena também fornecerá gás natural à usina de 630 MW da NFE, que está atualmente em construção adjacente ao terminal de Barcarena. A empresa disse que a usina continua no caminho certo para atingir a data de operação comercial (COD) no terceiro trimestre de 2025 e está aproximadamente 50% concluída.