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Petrobras prevê conectar sistema 5G em 29 plataformas de produção até 2024

Para viabilizar conexão de quinta geração, companhia está instalando rede de fibra óptica de mais de 1600 km de extensão nas bacias de Campos e Santos

A Petrobras prevê habilitar o sistema 5G em 29 plataformas de produção próprias, nas bacias de Campos e Santos – e em 17 unidades em terra (entre refinarias, unidades de tratamento de gás, portos, entre outras), até 2024. A expectativa é ampliar, em dezenas de vezes, a velocidade de transmissão de dados, impulsionando as operações remotas e as tecnologias de monitoramento em tempo real em ambientes confinados, além de alavancar a realidade aumentada, mista e a chamada Internet das Coisas (IOT, na sigla em inglês), entre outros avanços.

Os primeiros resultados de ampliação de conectividade na companhia já começam a surgir com a implementação, em andamento, das redes privativas LTE (do inglês Long Term Evolution) 4G e o salto ocorrerá, numa segunda etapa, com a ativação do 5G – numa evolução do padrão LTE 4G.

Rede de fibra óptica

Para prover a cobertura de transmissão de dados e viabilizar a operação do 5G no ambiente offshore, a empresa está instalando uma ampla infraestrutura de fibra óptica, que ocupará mais de 1600 km de extensão, ao longo das bacias de Campos e Santos. A rede está sendo instalada a partir da Praia Grande, no litoral de São Paulo, e a previsão é que as obras sejam concluídas até o fim de 2023.

Em terra, a Petrobras planeja instalar 5G em 17 unidades sob sua operação, que abrangem refinarias, Unidades de Tratamento de Gás (UTGs), termelétricas, portos, armazéns, ambientes corporativos, além de seu Centro de Pesquisas e Inovação (Cenpes). Com a rede de quinta geração, a intenção é aumentar o controle à distância de drones e robôs em qualquer lugar das plantas industriais, tanto em ambientes onshore quanto offshore, assim como ampliar a digitalização de processos e reduzir a exposição dos profissionais ao risco.

Impulso à Internet das Coisas

Além das plataformas e sistemas onshore, a Petrobras pretende estender o 5G a unidades móveis, como sondas, Unidades de Manutenção e Serviço (UMS) e embarcações de apoio. Com o 5G, a companhia espera aumentar a eficiência dos processos, reduzir custos, elevar o nível de segurança operacional, além de obter maior massa de dados extraídas das operações em campo, acelerando a tomada de decisão. Segundo dados da consultoria McKinsey, a combinação do 5G e satélites LEO (Low Earth Orbit) tem potencial de gerar ganhos de até US$ 70 bilhões para a indústria de petróleo e gás global nos próximos anos.

Na Petrobras, o 5G irá impulsionar, também, inovações de última geração, como a Internet das Coisas - uma rede de equipamentos e pessoas conectada a sensores, softwares e outras tecnologias - que já conta com uma série de projetos em andamento reunidos no Centro de Excelência em IIOT (Industrial Internet of Things) da companhia.

Nesse centro, especialistas da empresa se dedicam a desenvolver os diversos aspectos de IIoT - como governança de dados industriais, arquitetura, segurança, e padrões - voltados para projetos de desenvolvimento de sensores para predição de falhas em equipamentos, aplicações para monitoramento remoto e processamento de imagem, entre outros.






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