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Pré-sal atinge maior produção de óleo e gás

A produção nacional de óleo e gás caiu 0,44% em setembro, em relação a agosto, para 3,839 milhões de barris diários de óleo equivalente (BOE/dia), segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Este foi o segundo mês consecutivo de baixa no indicador. Na comparação anual, por outro lado, houve um aumento de 3,9% nos volumes, sustentado, sobretudo, por novos recordes do pré-sal.

Ao todo, a extração na camada abaixo do sal foi de 2,85 milhões de BOE/dia em setembro, um crescimento de 2,9% em relação ao mês anterior e de 10% na comparação anual. A produção no pré-sal representou 74,1% da produção nacional - o maior percentual da história.

O aumento gradual (ramp-up) do FPSO (plataforma flutuante) Carioca, que entrou em operação em agosto, no campo de Sépia, ajuda a explicar, em parte, a marca histórica das operações no pré-sal.

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Segundo a ANP, a produção acumulada no pré-sal, desde a descoberta de Tupi (ex-Lula), em abril de 2009, soma 5,02 bilhões de barris de óleo equivalente. Esse número já ultrapassou, por exemplo, toda a produção acumulada em campos terrestres desde 1941, de 4,96 bilhões de barris óleo equivalente.

Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, segue como o maior campo do país, tendo produzido 1,22 milhão de BOE/dia.

Já a Petrobras se mantém como a maior produtora do país. A estatal respondeu, no mês passado, por 71,36% de todo o volume de óleo e gás extraído no Brasil. Em seguida, na lista de maiores produtores do mercado brasileiro, vêm a anglo-holandesa Shell (12,1%) e a Petrogal (3,6%), uma sociedade entre a portuguesa Galp e a chinesa Sinopec.

A produção nacional de petróleo, especificamente, foi de 3 milhões de barris/dia no mês passado. O patamar ficou relativamente estável (+0,1%), em relação a agosto, mas foi 3,3% maior que o registrado em setembro de 2020.

No caso do gás natural, a produção brasileira foi de 133,3 milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia), no mês passado. O volume é 2,4% menor que o apurado em agosto. Na comparação com setembro de 2020, houve um crescimento de 6,4%.

Depois do recorde de produção de óleo e gás no Brasil em 2020, o ano de 2021 tem sido mais fraco. Entre janeiro e setembro, o volume total de petróleo e gás produzido acumula uma queda de 0,4%, ante igual período do ano passado, para 3,772 milhões de BOE/dia.

Fonte: Valor



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