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Produção de petróleo e gás natural da Petrobras cresce 3,7% em 12 meses

Evolução da produção de cinco FPSOs e entrada de 19 novos poços contribuíram para o resultado

A produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras no 1º trimestre de 2024 (1T24) alcançou 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23). Dentre os principais fatores para essa variação, destaque para a evolução da produção (ramp-ups) dos FPSOs "Almirante Barroso", "P-71", "Anna Nery", "Anita Garibaldi" e "Sepetiba", além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos (11) e Santos (oito).

Na comparação com o 4T23, a produção foi menor em 5,4%, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no Plano Estratégico 2024-28 (PE 2024-28), e ao declínio natural de campos maduros. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos FPSOs "Almirante Barroso" (campo de Búzios) e "P-71" (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção durante o 4T23, e pelo ramp-up dos FPSOs "Sepetiba" (campo de Mero) e "Anita Garibaldi" (campos de Marlim, Voador e Espadim).

A Petrobras iniciou, em 7 de março, o escoamento de gás pela "P-68", localizada nos campos de Berbigão e Sururu, contribuindo para o aumento da confiabilidade de entrega de gás, através da malha integrada da Bacia de Santos. Em 24 de fevereiro, o FPSO "Marechal Duque de Caxias" saiu do estaleiro em Yantai, China, rumo ao campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, que será o terceiro sistema definitivo de produção do campo, está prevista para entrar em operação no segundo semestre deste ano e tem capacidade para produzir até 180 Mbpd de óleo e 12 MMm³/d de gás natural. A jazida compartilhada de Búzios atingiu, em março de 2024, a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos. Atualmente, o campo opera com cinco plataformas: "P-74", "P-75", "P-76", "P-77" e "Almirante Barroso". O horizonte do PE 2024-28 da Petrobras prevê a instalação de mais seis unidades no campo até 2027.

No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, a produção total de derivados no 1T24 foi de 1.753 mbpd, 6,1% acima da produção do 1T23. A participação de diesel, gasolina e QAV em relação à produção total foi de 67% no 1T24, em linha com o mesmo período no ano anterior. O fator de utilização total (FUT) do parque do refino continua elevado, atingindo 92% no 1T24, 7 pontos percentuais (p.p) acima do 1T23 e 2 p.p. abaixo do 4T23, mesmo com importantes paradas programadas na Repar e na Replan, além da menor de demanda no 1T em relação ao 4T por conta da sazonalidade.

No 1T24 os óleos do pré-sal representaram 67% da carga processada no Refino, 2 pontos percentuais acima do 4T23, contribuindo para uma atividade de refino mais sustentável e alto rendimento de diesel, gasolina e QAV. No tema Eficiência Energética e Excelência Operacional do Refino, o Programa RefTOP, a partir do PE 2024-28, contempla todas as refinarias do parque. Os projetos e iniciativas de otimização do Programa contribuíram para a Petrobras atingir 36,3 kgCO2e/CWT em Intensidade de Emissão de Gases de Efeito Estufa no 1T24, 1,4 kgCO2e/CWT a menos em relação ao 1T23, e 104,8 em Intensidade Energética, 1,7 pontos abaixo do 1T23, seguindo o foco para alcance dos compromissos assumidos pela companhia para 2030. Esses resultados indicam uma redução no trimestre de emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 2.200 ônibus urbanos circulando cinco dias por semana, 300 km/dia.

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