A produção no pré-sal em janeiro registrou recorde tanto em volume quanto em percentual sobre a produção total. Foram produzidos de 2,912 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,292 MMbbl/d (milhões de barris diários) de petróleo e 98,6 MMm3/d (milhões de metros cúbicos diários) de gás natural, o que correspondeu a 74,7% da produção nacional. Houve aumento de 7,5% em relação ao mês anterior e de 10,7% em relação a janeiro de 2021. A produção teve origem em 134 poços.
Os principais motivos para o aumento na produção no pré-sal foi a entrada de poços em produção, principalmente nos campos de Sépia e Sépia Leste.
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Produção nacional
A produção nacional de petróleo e gás natural em janeiro de 2022 foi de 3,897 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 3,032 MMbbl/d de petróleo e 137 MMm3/d de gás natural. A produção de petróleo aumentou 6,8% se comparada com a do mês anterior e 5,6% frente a janeiro de 2021. No gás natural, houve aumento de 3,9% em relação a dezembro e de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Aproveitamento do gás natural
Em janeiro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6 %. Foram disponibilizados ao mercado 50,6 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,2 MMm³/d, uma redução de 2,9 % se comparada ao mês anterior e um aumento de 11,4% se comparada ao mesmo mês em 2021.
Origem da produção
Neste mês de janeiro, os campos marítimos produziram 97,2% do petróleo e 87,3% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 94,1% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.
Destaques
Em janeiro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 893 MMbbl/d de petróleo e 42,5 MMm3/d de gás natural.
A plataforma Petrobras 77, produzindo no campo de Búzios por meio de cinco poços a ela interligados, produziu 161,953 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.
A instalação FPSO "Cidade de Itaguaí", produzindo no campo de Tupi, por meio de sete poços a ela interligados, produziu 7,729 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 953.
Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 61.
Campos de acumulações marginais
Esses campos produziram 370,5 boe/d, sendo 142,1 bbl/d de petróleo e 36,3 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 213,4 boe/d.
No mês de janeiro de 2022, 272 áreas concedidas, quatro áreas de cessão onerosa e seis de partilha, operadas por 41 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 63 são marítimas e 219 terrestres, sendo 12 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.177 poços, sendo 491 marítimos e 5.686 terrestres.
O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,3% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 92,2% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5,5% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 91,183 Mboe/d, sendo 70,878 Mbbl/d de petróleo e 3,2 MMm³/d de gás natural. Desse total, 50,9 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 40,2 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 19.165 boe/d no Rio Grande do Norte, 16.167 boe/d na Bahia, 3.598 boe/d em Alagoas, 1.132 boe/d no Espírito Santo e 166 boe/d em Sergipe.