A operadora holandesa de FPSO SBM Offshore recorreu aos seus parceiros japoneses Mitsubishi Corporation e Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK) para vender participações no FPSO "Alexandre de Gusmão".
A Mitsubishi Corporation e a NYK adquiriram, cada uma, 25% e 20% de participação acionária, respectivamente, nas sociedades de propósito específico relacionadas ao arrendamento e operação do FPSO "Alexandre de Gusmão". A SBM Offshore é a operadora e continuará sendo a acionista majoritária com 55% de participação acionária.
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Em novembro do ano passado, a SBM Offshore assinou contratos com a Petrobras para o arrendamento e operação do FPSO "Alexandre de Gusmão" por 22,5 anos. A plataforma está atualmente em construção. Ela será implantada no campo de Mero, na Bacia de Santos, a 100 milhas da costa do Rio de Janeiro, sob um contrato de arrendamento de 22,5 anos e operação com a Petrobras.
O campo Mero Unitizado é operado pela Petrobras, que detém 38,6%. Seus parceiros no projeto são Shell Brasil e TotalEnergies, que detêm 19,3% cada, enquanto CNPC e CNOOC Limited possuem 9,65%. O sócio final é a Pré-sal Petróleo SA – PPSA que detém os restantes 3,5%.
A Mitsubishi e a NYK também adquiriram participações no FPSO "Almirante Tamandaré" para o qual a SBM Offshore assinou um contrato de arrendamento com a Petrobras em julho do ano passado. Os parceiros japoneses adquiriram uma participação acionária de 25% e 20%, respectivamente.
O FPSO "Almirante Tamandaré" também está em construção. Será implantado no campo de Búzios, na Bacia de Santos, a aproximadamente 112 milhas da costa do Rio de Janeiro, sob um contrato de arrendamento e operação de 26,25 anos com a Petrobras.
O primeiro óleo do campo está previsto para o segundo semestre de 2024. A Petrobras está operando o campo de Búzios em parceria com a CNODC e a CNOOC.