União terá direito a cerca de 6 mil barris por dia pelos próximos meses
Teve início nesta quarta-feira (1) a produção dos volumes excedentes da Cessão Onerosa do Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, em regime de partilha de produção. A atividade ocorrerá de forma coparticipada com o contrato de Cessão Onerosa. Com isso, a União terá direito a uma parcela de produção de Búzios pelos próximos 35 anos, aumentando a sua arrecadação com a exploração de petróleo no Polígono do Pré-Sal.
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A estimativa é que a produção inicial alocada à União, como excedente emóleo,seja em torno de 6 mil barris por dia,pelospróximos meses.
Búzios, o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, é um ativo de classe mundial, com petróleo de ótima qualidade, reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração. Situa-se a 180 km da costa brasileira e a mais de 5.000 metros de profundidade.Possui área de 850 km², com espessuras de reservatórios de até 480 metros e excelente qualidade da rocha reservatório.Oscerca de 60poços perfurados até o momento confirmam a excelente qualidade do reservatório.
O campo possui quatro sistemas de produção instalados, com produção atual em torno de 550 mil barris de óleo por dia.Nos próximos anos, há a previsão de entrada de outros oito sistemas de produção, atingindo uma capacidade de produção de 2 milhões de barris por dia.
A Petrobras é operadora do Contrato de Partilha de Produção de Búzios, com participação de 90%, tendo como parceiros as empresas CNODC Brasil Petróleo e Gás LTDA (5%) e CNOOC Petroleum Brasil LTDA (5%).
A Pré-Sal Petróleo (PPSA) é gestora do contrato de partilha de produção, participando diretamente das decisões comerciais e técnicas do consórcio. A companhia também comercializará a parcela da produção da União.