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38% do terreno desapropriadospara construção da Transnordestina

A Ferrovia terá 1.728 quilômetros de extensão, sendo 527 quilômetros no Estado. Destes, 200 Km estão liberados

Quase 38% do terreno para construção da Transnordestina estão desapropriados pelo governo do Ceará. A Ferrovia terá 1.728 quilômetros de extensão, sendo 527 quilômetros no Estado. Destes, 200 Km estão liberados, segundo informou o secretário de infraestrutura do Estado, Adail Fontenele.

O trabalho, segundo ele, deve avançar até o fim do ano. "Este problema deve ser resolvido este ano", afirmou o secretário, que, no entanto, destacou uma dificuldade: "Cerca de 100 quilômetros estão indefinidos no projeto executivo". De acordo com ele, são ponderações do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) relativas a uma área de preservação de monólitos em Quixadá.

A extensão liberada não é de trechos contínuos. Isso porque, segundo o secretário, vai promover que a obra seja feita em várias frentes de trabalho, mas por enquanto, apenas uma é realizada. Em uma análise geral, Fontenele diz que o trabalho segue "tranquilo". Esta deve ser o tom de avaliação que o governador Cid Gomes leva a Brasília hoje.

Ele se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para avaliar os trabalhos de construção das obras da ferrovia Transnordestina. A reunião será no Palácio do Planalto e contará também com as presenças dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e do Piauí, Wilson Martins.

A obra é conhecida por seu atraso. O presidente Lula já fez quatro viagens para dar "início" as obras da ferrovia. A Transnordestina ligará os portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins. O objetivo é elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região. No último mês de agosto foi assinada em Missão Velha, no Cariri, a ordem de serviço para a construção de 50 quilômetros da obra no Ceará, indo desta cidade até Acopiara.

Entre estes dois municípios, a extensão da ferrovia é de 200 km. Segundo o secretário, a construtora Odebrecht, responsável pela obra, está trabalhando nos primeiros 15 Km, em um esforço de desmatamento do local. No total, serão gerados mais de 10 mil empregos e investidos R$ 5,4 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão no Estado do Ceará. A ferrovia deve gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos) e terá capacidade de transportar 30 milhões de toneladas de carga por ano.
Fonte: Diário do Nordeste (CE)






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